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Egressos da SP Escola de Teatro vencem 33ª edição do Prêmio Shell

Publicado em: 22/03/2023 |

Montagem traz imagem de Dione Carlos e Clayton Nascimento

Dione Carlos e Clayton Nascimento: artistas ligados à SP Escola de Teatro ganharam Prêmio Shell 2023 nas categorias de dramaturgia e atuação. Crédito: Divulgação/Montagem

Após o período crítico da pandemia, o Prêmio Shell de Teatro voltou a acontecer em 2023, consagrando na noite de ontem (21) produções e seus artistas de São Paulo e Rio de Janeiro. A cerimônia aconteceu no Teatro Riachuelo, no Rio.

Nessa 33ª edição, dois artistas ligados à SP Escola de Teatro saíram vencedores da premiação. Dione Carlos, estudante egressa do curso de Dramaturgia, venceu o prêmio de dramaturgia em São Paulo pela peça “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”, produzida pela Companhia de Teatro Heliópolis. Já Clayton Nascimento, que foi artista docente do curso de Humor, ganhou em São Paulo o prêmio de melhor ator, pelo monólogo “Macacos”, realizado pela Cia. do Sal.

A cerimônia contou com a apresentação das atrizes Marisa Orth e Verônica Bonfim. Por conta do intervalo durante a pandemia, quando companhias foram obrigadas a parar atividades presenciais, a premiação contemplou espetáculos que fizeram temporada no Rio de Janeiro e em São Paulo fora do período pandêmico, entre 1º de janeiro e 31 de março de 2020 e 1º de abril a 31 de dezembro de 2022. Este ano, não houve troféu de melhor espetáculo.

Além dos dois premiados, egressos e artistas ligados à SP Escola de Teatro foram indicados nessa edição do prêmio, que é considerado um dos mais importantes e tradicionais do meio teatral.  Foram eles:

– Miguel Rocha, egresso do curso de Direção, foi indicado na categoria de direção por “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”;

– Lucas Moura, egresso do curso de Dramaturgia, foi nomeado pelo texto de “Desfazenda – Me Enterrem Fora Desse Lugar”, do coletivo de teatro negro O Bonde;

– Leo Moreira Sá, egresso do curso de Iluminação, concorreu com o CATS (Coletivo de Artistas Transmasculines), por sua pesquisa histórica e pelas ações de visibilidade e inclusão dos artistas transmasculines no Brasil;

– J.C. Serroni, coordenador dos cursos de Técnicas de Palco e Cenografia e Figurino da SP Escola de Teatro, foi indicado por seu trabalho no espetáculo “Morte e Vida Severina”;

– A Cia Os Satyros, de Ivam Cabral (diretor da SP Escola de Teatro) e Rodolfo García Vázquez (diretor executivo da instituição e coordenador do curso de Direção), foram indicados pelo projeto “A arte de enfrentar o medo/The art of facing the fear”.

Confira a lista completa de indicados aqui.

+ Leo Moreira Sá, estudante egresso da SP Escola de Teatro, concorre ao Prêmio Shell 2023, pelo coletivo CATS; confira a entrevista!

+ Daniel Veiga, artista parceiro da SP Escola de Teatro, é indicado na 33ª edição do Prêmio Shell, pelo coletivo CATS; confira a entrevista!

+ Miguel Rocha, estudante egresso da SP Escola de Teatro, concorre ao Prêmio Shell 2023, na categoria Direção; confira a entrevista!

Confira a lista completa de vencedores da 33ª edição do Prêmio Shell:

RIO DE JANEIRO

(Júri: Leandro Santana, Ana Luisa Lima, Biza Vianna, Patrick Pessoa, Paulo Mattos)

Dramaturgia – Marcio Abreu e Nadja Naira por “Sem Palavras”

Direção – Renata Tavares por “Nem Todo Filho Vinga”

Ator – Cridemar Aquino por “Joãosinho e Laíla: Ratos e Urubus, Larguem Minha Fantasia”

Atriz – Vera Holtz por “Ficções”

Cenário – André Curti e Artur Luanda Ribeiro por “Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes”

Figurino – Wanderley Gomes por “Vozes Negras: A Força do Canto Feminino”

Iluminação – Alexandre O. Gomes por “A Jornada de Um Herói”

Música – Itamar Assiere pela direção musical de “Morte e Vida Severina”

Prêmio Energia Que Vem da Gente – Cia de Mystérios e Novidades, por fomentar há 40 anos um teatro marcado pela diversidade e multiplicidade e, mais recentemente, por ter criado sua Escola Sem Paredes, um complexo de espetáculos, performances, cortejos, intervenções urbanas, exposições, aulas, seminários, oficinas e atividades socioculturais fundamentais para a ocupação do território da zona portuária do Rio de Janeiro e para o enriquecimento do calendário cultural da cidade.

SÃO PAULO

(Júri: Evaristo Martins de Azevedo, Ferdinando Martins, Luiz Amorim, Maria Luisa Barsanelli, Luh Maza)

Dramaturgia – Dione Carlos por “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalos”

Direção – Ruy Cortez e Marina Nogaeva Tenório por “A Semente de Romã” e “As Três Irmãs”

Ator – Clayton Nascimento por “Macacos”

Atriz – Verônica Valenttino por “Brenda Lee e o Palácio das Princesas”

Cenário – Bira Nogueira por “Meu Reino Por Um Cavalo”

Figurino – João Pimenta por “F.E.T.O (Estudos de Doroteia Nua Descendo a Escada)”

Iluminação – Cesar Pivetti por “Brilho Eterno”

Música – Alisson Amador, Amanda Abá, Denise Oliveira e Jennifer Cardoso pela execução musical em “Cárcere ou Porque as Mulheres Viram Búfalo”

Prêmio Energia Que Vem da Gente – Coletivo 302, pela valorização da ancestralidade em Cubatão, na baixada santista, refletindo sobre a herança socioambiental da época em que era a cidade mais poluída do mundo, expressa de maneira contundente no espetáculo “Vila Parisi”.

Homenageados de 2023

A 33ª edição do Prêmio Shell de Teatro celebra duas das mais importantes atrizes brasileiras, reafirmando o protagonismo feminino no teatro nacional. Uma das homenageadas é Léa Garcia, que celebra 90 anos agora em 2023 e tem memoráveis passagens nas artes cênicas. Lea participou da montagem original de “Orfeu da Conceição”, que estreou em 1956, além de espetáculos históricos como “Perdoa-me por me traíres” e “Anjo Negro”. A outra homenageada é Teuda Bara, ícone do teatro mineiro, uma das fundadoras do Grupo Galpão, um dos mais importantes do país, que festejou 40 anos em 2022 e já participou de montagens com José Celso Martinez Correa e de um espetáculo do Cirque Du Soleil.




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