Nesta quinta-feira (12), a SP Escola de Teatro foi um dos palcos do primeiro dia da 24ª edição do Festival Satyrianas, maior festival teatral da cidade que reúne milhares de artistas e espectadores em 4 dias ininterruptos de arte, cultura e festa.
Essa edição das Satyrianas tem como tema “Re_existir no Zé-Fênix”, em tributo a Zé Celso Martinez Corrêa, lenda do teatro brasileiro que faleceu em 6 de julho.
Veja alguns dos destaques do primeiro dia de evento:
Exposição sobre Zé Celso
Com documentos secretos da ditadura, matérias de jornais e fotos, desde a infância até os tempos de Teatro Oficina, a trajetória de José Celso Martinez Corrêa foi relembrada e homenageada após sua morte em julho deste ano na exposição “Zé Celso Através dos Tempos”. A mostra está aberta à visitação até domingo (15), no hall da SP Escola de Teatro.
Performance “Útero”
A estreia do festival também contou com a performance “Útero”, na sala Vange Leonel (R4). “Pele, lágrimas, amor e culpada” são algumas das palavras norteadoras da obra, criada, dirigida e interpretada por Flávia Albuquerque. A definição do outro pelo uso de palavras, de acordo com a atriz, foi uma das bases da performance, pensada a partir de exercício realizado na SP Escola de Teatro, durante as aulas.
Peça “Eu te amo, sozinha… ou qualquer coisa sobre cafeína”
A Cia. Do Nada recebeu os espectadores – que lotaram a sala Alberto Guzik (R1) – para prestigiar o primeiro espetáculo da companhia, com direito a cafézinho. A obra, “Eu te amo, sozinha… ou qualquer coisa sobre cafeína” fala sobre amor, lembranças e muito (muito) café. Com 50 minutos de duração e direção de Preto Campos, a apresentação tem como parte do elenco a egressa da SP Escola de Teatro Ana Pereira, que compartilhou se sentir honrada ao participar do Festival no mesmo local de sua formação como artista.
Sobre a exposição “Zé Celso Através dos Tempos”
Curadoria: Daniel Marano. Expografia e montagem: Caio Rosa, Francisco Souza, Karina Crossi, Matheus Rodelli. Coordenação: Munir Kanaan. Agradecimentos: Casa Malagueta, J. C. Serroni, Rodolfo García Vázquez, Viviane Ramos, SP Escola de Teatro.
Sobre “Útero”
Estamos inserides em uma sociedade que busca definir o outro por meio de palavras (que machucam, objetificam, qualificam, menospreza, incluem e também excluem, afetuosas, machistas, homofóbicas, dentre tantas outras), com isso, por meio das palavras que se contará alguns relatos. Relatos vividos e absorvidos por um corpo uterino, que sobre(vive) em meio a uma sociedade misógina, patriarcal e heteronormativa. – Duração: 20 min – Ficha Técnica: Atuação, criação e direção: Ana Flávia de Albuquerque. Classificação: 16 anos
Sobre “Eu te amo, sozinha… ou qualquer coisa sobre cafeína”
É o primeiro espetáculo da Cia. Do Nada, companhia de jovens artistas da cidade com sede de amores em SP. O tema se estende por toda a mítica de amores, de memórias e café. As vivências dos integrantes se apresentam como cenário de criação, devaneio e concepção do espetáculo. “Eu te amo… Sozinha. Ou qualquer coisa sobre cafeína” é estritamente sobre lembranças, reflexões de amores e café, muito café. Duração: 50 min. – Ficha técnica: Direção: Preto Campos; Assistente de Direção: Carina Falchi; Texto: Carina Falchi e coletivo; Elenco: Ana Pereira, Gabriel DiMarco, Lu Astolfo e Lucas Salomão; Produção: Gabriel DiMarco; Operação de luz: Caio Maciel; Sonoplastia: LuminuS modesto curumim. Classificação: 12 anos.
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