Restaurante, balada e agora espaço cultural. A partir de sábado (24), o edifício Tokyo, no centro de São Paulo, recebe o espetáculo “Udumbara”, da dramaturga e diretora Lígia Souto, aprendiz da SP Escola de Teatro. A peça fala sobre a espera pela transformação ao imaginar a chegada do fim do mundo.
Inspirada na lenda milenar de udumbara, uma flor rara que nasce a cada três mil anos para anunciar a destruição de tudo, a trama acompanha cinco amigos, confinados em um apartamento, que esperam pelo fim. Em meio a essa atmosfera caótica, os personagens oscilam entre uma busca por amparo, a desorientação e o medo.
Para o elenco, Lígia Souto convidou atores da companhia Comigo Ninguém Pode, que já realizou trabalhos audiovisuais e de música. São eles: Victoria Cavalcante, Thaís Telles, Suka Barros, Matheus Henrique Campos e Guilherme Ciccotelli. Outros artistas formados pela SP Escola de Teatro também fazem parte da produção: Ricardo Barbosa (Iluminação), Daniele Dantas (Sonoplastia) e Thaísa Gazelli (Dramaturgismo).
Abrigando ainda uma pista de dança e espaços de karaokê, o edifício é, segundo a diretora do espetáculo, uma maneira de conversar com o público na linguagem da cidade. Para ela, levar o teatro para um espaço não convencional é também uma forma de fazê-lo respirar.
“Udumbara” fica em cartaz até 16 de dezembro, no primeiro andar do Tokyo, com sessões aos sábados, às 21h; e domingos, às 20h. Os ingressos custam R$ 30 e R$ 15 (meia). Reservas podem ser feitas pelo e-mail flordofimdomundo@gmail.com ou pela página do espetáculo do Facebook.