Os Satyros, em ensaio no Teatro Unga Klara, antes do início da turnê de “Cabaret Stravaganza”, em Estocolmo (Foto: Arquivo Pessoal)
A SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco tem duas sedes, uma no bairro do Brás e outra na Praça Roosevelt, ambas em São Paulo. Mas, a partir do intercâmbio firmado com a Sada (Stockholms Dramatiska Högskola), na Suécia, em 2012, os limites geográficos da Instituição foram expandidos.
Desde que a parceria com a Escola foi firmada, já recebemos vários suecos por aqui e, desta vez, foram os profissionais da SP Escola de Teatro que embarcaram rumo aos 6 graus negativos de Estocolmo.
Lá, além de Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez, respectivamente, diretor executivo e coordenador do curso de Direção da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, estão o coordenador pedagógico da Escola, Joaquim Gama, e a formadora do curso de Humor, Daniela Biancardi.
Embarcaram ainda para a Suécia, a convite da Sada, os integrantes do elenco da Cia. de Teatro Os Satyros, que apresentarão o espetáculo “Cabaret Stravaganza”, no Teatro Unga Klara, em Estocolmo, de hoje (19) a sábado (23).
O curioso deste teatro, fundado em 1975, é que sua programação é totalmente voltada para o público jovem. Seu principal foco de pesquisa são espetáculos que coloquem a política de juventude em cena. Sob a direção artística de Suzanne Osten, o teatro tem como filosofia principal o ponto de partida de que o público jovem tem direito à mesma qualidade artística de um adulto. Assim, nada mais apropriado do que um espetáculo como “Cabaret Stravaganza” para debater temas polêmicos com esse tipo de plateia.
Ontem (18), por exemplo, segundo conta Ivam Cabral, em seu blog, o Unga Klara promoveu um debate sobre Teatro e Sociedade. Na conversa, Ivam contou como um pequenino teatro, o Espaço dos Satyros, revitalizou uma importante área de São Paulo, o que vem bem a calhar com um dos propósitos do Unga Klara, como reza seu estatuto: “Nós ainda estamos lutando para fazer o que nunca fizemos antes”.
Texto: Majô Levenstein
