O diretor e cenógrafo William Pereira aceitou o convite para bater um papo e esclarecer algumas dúvidas dos internautas no Portal da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco. Quando? Quarta-feira (17), às 16h. O tema? “Os Parâmetros da Direção Cênica: Teatro e Ópera”.
Pereira deu início à sua formação artística em 1970, quando decidiu estudar piano. Em 1987, graduou-se em Direção Teatral pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP). Para exercer sua mais nova profissão, estagiou em direção operística na English National Opera e na Royal Opera House, ambas em Londres, entre 1992 e 1993.
Considerado um dos representantes da vanguarda teatral dos anos 80, o diretor – que é um dos fundadores do grupo Barca de Dionisos – dirigiu o casal Júlia Lemmertz e Alexandre Borges na peça “Eu Sei que Vou te Amar”, adaptada do livro de Arnaldo Jabor, em 1984. Três anos depois, assinou a direção e a cenografia do espetáculo “Leonce e Lena”, de Georg Büchner, apresentada no Sesc Pompeia. Em 1989, encenou o espetáculo “Uma Relação tão Delicada”, de Lolleh Bellon, com adaptação de Maria Adelaide Amaral, que se manteve em cartaz durante quatro anos.
Em 1995, dirigiu “A Cor de Rosa”, texto de Flavio de Souza. Outras montagens nas quais Pereira deixou seu nome marcado foram: “Senhorita Júlia”, de August Strindberg, “Luzes da Boemia”, de Valle-Inclán, “A Fábula de um Cozinheiro”, de Sam Shepard e Joseph Chaikin, “Ismênia”, de Yanis Ritsos, e os clássicos “O Burguês Fidalgo”, de Moliére, e “Romeu e Julieta”, de William Shakespeare, na qual também assina a cenografia.
Em 1997, encenou sua versão de “O Livro do Desassossego”, de Fernando Pessoa. A peça contou com iluminação de Guilherme Bonfanti, também coordenador do Curso Regular de Iluminação da SP Escola de Teatro. Três anos mais tarde, assinou a direção e a cenografia de “O Canto dos Cisnes”, de Jolanda Gentilezza, inspirado na obra de Anton Tchecov. Em 2002, reuniu diversas crônicas de Caio Fernando de Abreu e montou “Sobre o Amor e a Amizade”. No ano seguinte, encenou “Diálogo com a Mãe”, de J. E. Vendramini. Em 2010, dirigiu “Marlene Drietrich – As Pernas do Século”, de Aimar Labaki, também orientador do curso de Difusão Cultural “Dramaturgia Paulista Contemporânea”, oferecido pela SP Escola de Teatro.
Além do teatro, é reconhecido encenador de óperas, tendo dirigido, entre outras, “Pedro Malazartes”, de Camargo Guarnieri e Mário de Andrade; “Madama Butterfly”, de Giacomo Puccini; “As Bodas de Fígaro”, de Mozart; “Colombo”, de Carlos Gomes; “Olga” de Jorge Antunes; “Os Pescadores de Pérolas”, de Georges Bizet; “O Messias”, de Georg Haendel; “A Menina das Nuvens”, de Heitor Villa-Lobos; “Il Guarany”, de Carlos Gomes; e “A Tempestade”, de Ronaldo Miranda.
Não vai perder a oportunidade de tirar suas dúvidas e conversar com um dos maiores profissionais da área, vai? Então não se esqueça do nosso encontro virtual. Participe!
Serviço
Bate-Papo Online com William Pereira
Tema: “Os Parâmetros da Direção Cênica: Teatro e Ópera”
Quando: Quarta-feira (17), das 16h às 17h
Onde: www.spescoladeteatro.org.br/chat
Texto: Jéssika Lopes