Há 10 anos, a Sala Verde, espaço simbólico do Projeto Escola Verde da SP, recebia a visita da paisagista Ieda Uehara, que o decorou de maneira especial com garrafas PET. O material de plástico foi reutilizado, reciclado e pendurado nas paredes da sala, formando pequenos vasos suspensos.
Série Teatro de Grupo em São Paulo: conheça a Companhia Delas de Teatro
Dessa maneira, podemos relembrar que as pautas ambientalistas já eram postas em discussão pela SP Escola de Teatro desde o seu nascimento, em 2009. Nesse contexto, uma das diretrizes da instituição foi a adoção de práticas e medidas em prol da sustentabilidade das redondezas das unidades. A sede Brás, que ocupa um prédio histórico da região, contou com uma reforma que incluiu várias ações ecológicas, como a revitalização dos bebedouros que receberam o selo de aprovação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb). Além disso, há muito tempo a escola abraça atitudes simples e cotidianas, mas que possuem um grande impacto, como a coleta seletiva, a distribuição de ecobags e lápis feitos de madeira de reflorestamento e a própria inauguração da Sala Verde.
Na época, a Sala verde tinha como objetivo não apenas promover conscientização nos estudantes e colaboradores, mas também criar um espaço de reflexão e confraternização. Cheio de canteiros com variados tipos de plantas, o ambiente também era consolidado pelo blog exclusivo, nomeado ‘Projeto Escola Verde’, no qual eram publicadas dicas ecológicas, ideias e assuntos correlatos.
Em 2012, o diretor executivo da instituição, Ivam Cabral, escreveu um texto para o site da SP, no qual explicava a importância do pensamento sustentável. Para ele, esse é fundamental e deve fazer parte das discussões promovidas no ambiente escolar:
” Essas são algumas das iniciativas que demonstram a preocupação ambiental que a SP Escola de Teatro adotou ao conduzir suas atividades. Consciente de seu papel perante a sociedade, a Instituição acredita que contribuições como essas podem proporcionar mudanças não apenas em seu território, mas em todo seu entorno.”
Nesse contexto, partindo de diálogos criados nesse novo espaço de discussão simbolizado pela Sala Verde, ocorreram iniciativas como a parceria com a Subprefeitura da Mooca, no projeto ‘Plantar a Vida’, que teve diversas ações voltadas para o incentivo do pensamento sustentável. Tal acontecimento foi marcado pelo mapeamento de 29 quadras do Brás pelos estudantes, que apontaram locais propícios ao plantio, na ocasião quase 300 árvores foram plantadas.
Programa de fomento Pontos de Cultura oferece até 15 mil reais para coletivos culturais; saiba mais!