O olhar atento do espectador através de um pequeno buraco numa caixa pode descobrir ali dentro um mundo inusitado, histórias impressionantes e muita aventura. É assim o teatro lambe-lambe, que usa como palco estruturas semelhantes às das máquinas fotográficas do século 20, e capaz de potencializar a experiência teatral através do inusitado.
Neste sábado (7) e domingo (8), das 17h às 19h, o público poderá assistir a três montagens com essa linguagem, na unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo e gerida pela Adaap.
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As apresentações fazem parte do projeto “Teatro Lambe-Lambe – Fases da Vida”, que reúne três atores, três caixas e três histórias de curta duração. Serão apresentadas “A Bailarina”, “O que é felicidade?” e “A Espera”, pequenas narrativas que, apesar de serem espetáculos independentes, são conectados por fases da vida.
Organizada pela Cia. Fuxico de Teatro, a pequena mostra acontece no saguão do prédio. O valor dos ingressos fica a critério do espectador.
FORMATO
Também chamado de miniteatro ou teatro de caixa, o teatro lambe-lambe foi criado no Brasil no final dos anos 1980 pelas artistas Ismine Lima e Denise di Santos. Elas adaptaram a caixa fotográfica com furos dos lados para o artista enfiar as mãos. Hoje, há espetáculos desse estilo em países como México, França e Argentina.
Onde: Saguão da unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro (Praça Roosevelt, 210, Consolação)
Quando: Dias 7 e 8 de março, das 17h às 19h
Quanto: Pague quanto puder
Duração: Cada peça dura 3 minutos
Classificação: Livre