Foto: Marta Santos
O grupo Cemitério de Automóveis existe há mais de 38 anos, mas foi só em 2013 que assumiu sua sede na Frei Caneca, o que foi possível devido ao projeto Artes do Subterrâneo, por meio do qual obteve fomento do governo. A Cia trabalha pelas vertentes da palavra e do ator, buscando aquilo que Antunes Filho classificava como um “teatro rústico”.
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Nesse contexto, o coletivo já montou diversas peças clássicas de artistas de renome da história do teatro brasileiro, como Barrela, de Plínio Marcos; Oeste Verdadeiro e Criança Enterrada, de Sam Shepard; Killer Joe, de Tracy Lets; Borrasca, de Mário Bortolotto; Mulheres, de Charles Bukowski, entre outras.
Além disso, a companhia também aproveita seu espaço para realizar pocket shows semanais de música, lançamentos de livros, saraus de poesia falada, cineclubes, entre outras intervenções artísticas. Nessa conjuntura, um dos objetivos do Cemitério de Automóveis é promover o encontro entre diferentes artistas, linguagens e gerações, incentivando uma rica interface cultural.
As principais referências do grupo são Charles Bukowski, Jack Kerouac e Sam Shepard, mas o universo dramático de Plínio Marcos também está sempre muito presente. Além disso, o coletivo possui forte relação com a música, como o jazz, blues e rock and roll, e com histórias em quadrinhos.
Mais infos sobre a Cemitério de Automóveis estão no livro Teatro de Grupo, uma publicação do Selo Lucias, braço editorial da ADAAP, associação que gere o projeto da SP Escola de Teatro.
