A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes iluminadores da história.
Na lista, há importantes nomes do design de iluminação, como Roberto Gill Camargo, Stanley McCandless e Jorginho Carvalho.
Nesta sexta-feira, 13, nosso homenageado é o encenador e iluminador, Caetano Vilela; confira!
Caetano Vilela:
Com mais de 30 anos de carreira, o encenador e iluminador Caetano Vilela nasceu em São Paulo em 1968.
Iniciou sua carreira como ator, e hoje, é um dos maiores iluminadores brasileiros. Ele também assume outras funções no meio cultural, como produtor e diretor de espetáculos de ópera, teatro e musicais, além de colaborar com alguns meios de comunicação na criação de críticas, artigos e gravações para as áreas de literatura, cinema, teatro, etc.
Série Grandes Iluminadores: Jean Rosenthal
Caetano ganhou enorme destaque no Brasil e no mundo por suas criações em importantes produções nacionais e internacionais, entre elas A Queda da Casa de Usher, de Phillip Glass, em 2005, Lady Macbeth do Distrito de Mtzensk, de Shostakovich em 2007, Ariadne em Naxos, de Richard Strauss em 2008, Os Troianos, de Berlioz em 2009 e a ópera Ça Ira, de Roger Waters em 2008, compositor e fundador do Pink Floyd.
Caetano foi responsável pela direção e iluminação da ópera O Navio Fantasma, de Richard Wagner, no Festival de Ópera do Theatro da Paz, trabalho considerado como uma das melhores produções de 2015 pela crítica especializada.
Série Grande Iluminadores: Jorginho de Carvalho
Ainda em 2015 assina a encenação e iluminação das óperas Um Homem Só, de Camargo Guarnieri, e Ainadamar, de Oswaldo Golijov para o Teatro Municipal de São Paulo, além das óperas O Homem dos Crocodilos, de Arrigo Barnabé e Édipo Rei, de Stravinski, para o Theatro S.Pedro.
Junto de outros artistas brasileiros, Caetano foi selecionado para representar o Brasil na Quadrienal de Praga (Performance Design and Space), em 2015, exposição mundial de criadores da área teatral que acontece na República Tcheca.
Série Grandes Iluminadores: Roberto Gill Camargo
Em 2016, dirige pela primeira vez no Theatro Municipal do Rio de Janeiro a ópera Orfeu e Eurídice. Neste mesmo teatro iluminou importantes produções líricas como Tannhäuser, Richard Wagner, sob direção de Werner Herzog, La Sonnambula, Vincenzo Bellini, sob direção de Aidan Lang, entre outras.
D.Giovanni, de Amadeus Mozart, direrigida por Mauro Wrona, As Criadas, de Jean Genet, em co-produção com a Polônia, sob direção do polonês Radoslaw Rychcik e Oeste Verdadeiro, de Sam Shepard, sob direção de Mario Bortolotto, estão entre os trabalhos realizados por esse grande artista brasileiro.
Confira as 10 minibiografias da série Grandes Figurinistas da SP Escola de Teatro