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Série Grandes Figurinistas: Anísio Medeiros

Publicado em: 06/07/2021 |

A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes figurinistas da história mundial.

Na lista, há importantes nomes, como Kalma Murtinho e Ruth E. Carter.

Nesta terça-feira, 06, nosso homenageado é o figurinista, cenógrafo e diretor de arte Anísio Medeiros; confira!

Anísio Medeiros:

O figurinista, cenógrafo e diretor de arte Anísio Araújo de Medeiros nasceu em Teresina (PI) em 1922.

Ainda criança, Anísio já colaborava com a criação de figurinos e cenários para festas folclóricas de sua cidade.

Série Grande Figurinistas: Irene Sharaff

Estudou arquitetura na UFRJ, antiga Universidade do Brasil.

Sua estreia profissional foi em 1953, no espetáculo A Raposa e as Uvas, de Guilherme Figueiredo e dirigido por Bibi Ferreira, pela CDN.

Em 1956, recebeu o prêmio Bienal de Artes Plásticas de melhor figurino e o Prêmio Prefeitura do Distrito Federal de melhor cenário, ambos por seu trabalho em Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida, para o TNC (Teatro Nacional de Comédia), onde posteriormente também trabalhou nas produções de Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues, O Pagador de Promessas, de Dias Gomes, e O Círculo de Giz Caucasiano, de Bertolt Brecht.

Série Grandes Figurinistas: Aldo Calvo

Durante as décadas de 1950 e 1960, Anísio destaca-se por seus trabalhos para os principais grupos de teatro da época, como o Teatro Oficina, Teatro Jovem, Grupo Decisão e o antigo Teatro do Rio, posteriormente chamado de Teatro Ipanema.

Com o Teatro Oficina, trabalha em Pequenos Burgueses, texto de Máximo Gorki, em 1963, lhe rendendo o Prêmio APCT (Associação Paulista de Críticos de Teatro).

Série Grandes Figurinistas: Tereza Nabuco

Entre seus trabalhos realizados para o cinema, estão grandes títulos como o clássico Macunaíma, em 1969, Dona Flor e Seus Dois Maridos, de 1977, e O Grande Mentecapto, em 1989.

Anísio também recebeu os prêmios Mambembe de melhor figurinista, por seu trabalho em As Chaves das Minas, de José Vicente, para o Teatro Ipanema, e o Prêmio 8ª Bienal Internacional de São Paulo, pela produção de Electra, de Sófocles, do Grupo Opinião.




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