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Série Grandes Atrizes: Beatriz Segall

Publicado em: 28/10/2021 |

Foto: Reprodução

A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes atrizes da história.

Na lista, há importantes nomes, como Ruth de Souza, Fernanda Montenegro e Cacilda Becker.

Nesta quinta-feira, 28, nossa homenageada é a atriz Beatriz Segall; confira!

Beatriz Segall:

Uma das mais renomadas atrizes brasileiras, Beatriz Segall, nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Lá cresceu e estudou no tradicional Instituto Lafayette, um colégio feminino localizado no bairro da Tijuca no qual teve seu primeiro contato com o teatro.

Série Grandes Atrizes: Cacilda Becker

No final da década de 1940, foi convidada para integrar o elenco de uma peça, mas a pedido de seu pai teve que negar. Ele era completamente contra a ideia de que ela se tornar uma atriz.

Em 1946, Beatriz lecionou francês no Colégio Municipal Barão do Rio Branco, no bairro de Santa Cruz, e no início da década de 1950, mudou-se para Paris, depois de ganhar uma bolsa de estudos para o curso de teatro e literatura na Sorbonne. Durante esse período conheceu e trabalhou com a atriz Henriette Morineau e Maurício Segall, com quem se casou anos mais tarde.

Série Grandes Atrizes: Ruth de Souza

Estreou profissionalmente no teatro ainda no início da década de 1950 com o espetáculo Manequim, de Henrique Pongetti, no Teatro Popular de Arte (TPA). A atriz passou a fazer parte da companhia Os Artistas Unidos, participando de dois espetáculos de sucesso da época: Um Cravo na Lapela, de Pedro Bloch; e Jezebel, de Jean Anouilh.

Em 1963, passou a integrar o Teatro Oficina e participou de diversas montagens dirigidas por José Celso Martinez Corrêa, como a premiada Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki; Andorra, de Max Frisch e Os Inimigos, do mesmo autor.

Na década de 1970, Beatriz ao lado de seu cônjuge ajudou no reerguimento artístico do Theatro São Pedro, em São Paulo, lá produziu diversas produções teatrais; por exemplo A Longa Noite de Cristal, de Oduvaldo Vianna Filho e O Interrogatório, de Peter Weiss, ambas dirigidas por Celso Nunes.

Confira as 10 minibiografias da série Grandes Diretores da SP Escola de Teatro

No cinema, a atriz fez parte de mais de uma dezena de produções, entre elas: Cléo e Daniel (1970), de Roberto Freire; À Flor da Pele (1976), de Francisco Ramalho Jr.; e Pixote, a Lei do Mais Fraco (1980), de Hector Babenco.

Na televisão, estão muitos de seus trabalhos de peso, como a produção brasileira exibida pela Rede Tupi em 1956, Pollyana, a telenovela Dancin’ Days, de 1978; e ainda Vale Tudo, de 1988, e Anjo Mau, de 1997.

Confira as 10 minibiografias da série Grandes Cenógrafos da SP Escola de Teatro

Entre os prêmios conquistados pela atriz, estão o Prêmio Governador do Estado, o Troféu Imprensa, e o Troféu Mambembe.

A Grande Imprecação Diante dos Muros da Cidade, de Tankred Dorst, dirigido por Gianni Ratto; O Prodígio do Mundo Ocidental, de John Millington Synge, dirigido por José Antônio de Souza; À Margem da Vida, de Tennessee Williams, dirigido por Flávio Rangel; O Tempo e os Conways, de J. B. Priestley, dirigido por Eduardo Tolentino e A Guerra Santa, de Luís Alberto de Abreu, dirigido por Gabriel Villela, são alguns dos muitos trabalhos realizados por essa grande artista nacional.




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