A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes figurinistas da história mundial.
Na lista, há importantes nomes, como Kalma Murtinho, Kika Lopes e Ruth E. Carter.
Nesta sexta-feira, 18, nossa homenageada é a figurinista Kalma Murtinho; confira!
Kalma Murtinho:
Considerada uma das mais importantes figurinistas do país, Kalma Murtinho nasceu no Rio de Janeiro em 1920.
Iniciou sua carreira no teatro no grupo O Tablado, fundado por Maria Clara Machado, onde foi responsável por dezenas de produções.
Série Grandes Figurinistas: Ruth E. Carter
Recebeu o prêmio de figurinista revelação pela Associação de Críticos Teatrais do RJ, por Baile dos Ladrões, de Jean Anouilh, com direção de Geraldo Queirós em 1955.
Em 1957, produz os figurinos do espetáculo Nossa Vida com Papai, de Howard Lindsay e Russel Crouse, dirigido por Gianni Ratto no TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), conquistando o Prêmio Padre Ventura do Círculo dos Críticos Independentes.
Nesse mesmo ano também trabalha nos espetáculos Pedro Mico, de Antônio Callado, e O Telescópio, de Jorge Andrade, ambos dirigidas por Paulo Francis, além do espetáculo Jogo de Crianças, texto e direção de João Bethencourt.
No ano seguinte, cria os figurinos para o espetáculo Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, no Teatro Maria Della Costa – TMDC, ganhando seu segundo prêmio pelos Críticos Independentes.
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Em 1968, assina o figurino de O Jardim das Cerejeiras, de Anton Tchekhov, numa produção do Teatro Ipanema, sendo contemplado com o prêmio Molière.
De acordo com o crítico Yan Michalski, “Os deslumbrantes figurinos de Kalma Murtinho estão entre os melhores figurinos de época que eu já tenha visto no Brasil”.
Assina os figurinos de O Amante de Madame Vidal, de Louis Verneuil, dirigido por Fernando Torres, em 1973, recebendo novamente o Prêmio Molière por esse trabalho, e os figurinos do musical Pippin, de Roger O. Hirson e Stephen Schwartz, dirigido por Flávio Rangel, no ano seguinte.
Na década de 1980 é responsável pelos figurinos das mais importantes produções da época, entre elas, As Lágrimas Amargas de Petra von Kant, de Fassbinder, dirigido por Celso Nunes, com Fernanda Montenegro e Juliana Carneiro da Cunha no elenco, e os musicais Amadeus, de Peter Shaffer, e Piaf, de Pam Gens, ambos com direção de Flávio Rangel.
Foi Bom Meu Bem?, de Luís Alberto de Abreu, direção de Wolf Maya, Testemunha de Acusação, de Agatha Christie, dirigido por Domingos Oliveira, Com a Pulga Atrás da Orelha, de Georges Feydeau, direção de Gianni Ratto para o Teatro dos Quatro, Orlando, de Virgínia Woolf, adaptação de Sérgio Sant’Anna, direção de Bia Lessa, e Filha de Lúcifer, de William Luce, com direção de Miguel Falabella, estão entre os muitos trabalhos de sucesso realizados por Kalma Murtinho, lhe rendendo prêmios e indicações, entre eles, Prêmio Molière, Mambembe e IBEU