A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes figurinistas da história mundial.
Na lista, há importantes nomes, como Kalma Murtinho e Ruth E. Carter.
Nesta quinta-feira, 01, nossa homenageada é a figurinista Irene Sharaff; confira!
Irene Sharaff:
A figurinista de teatro e cinema Irene Sharaff nasceu em Boston, nos EUA, em 1910.
Estudou na Escola de Belas Artes e Artes Aplicadas e na Art Student League, ambas em Nova York , e na Académie de la Grande Chaumière em Paris.
Série Grandes Figurinistas: Aldo Calvo
Iniciou sua carreira como ilustradora de moda para as revistas Vogue e Harper’s Bazaar, até se voltar para cenografia e figurino após um estágio de dois anos como designer assistente da lendária cenógrafa e figurinista Aline Bernstein.
Em 1931, estreou na Broadway com o espetáculo Alice no País das Maravilhas, estrelado por Eva Le Gallienne, mesmo ano que trabalhou para o Ballet Russes de Monte Carlo.
Série Grandes Figurinistas: Tereza Nabuco
Já em 1934 criou os figurinos para “As Thousands Cheer”, todos em tons de sépia para se assemelhar às primeiras imagens de rotogravura.
Elizabeth Taylor e Irene Sharaff – Cleópatra (1963)
Sua versatilidade também incluiu projetos para o American Ballet Theatre e para o New York City Ballet.
Seus trabalhos chamaram a atenção dos produtores de Hollywood, e em 1943 assinou contrato com a MGM, logo após com a RKO.
Seu trabalho em O Rei e Eu de 1956 foi responsável por um grande alvoroço no mundo da alta costura, pela influência de seus figurinos em seda tailandesa , o que tornou o produto de maior exportação da Tailândia após a exibição do filme.
Série Grandes Figurinistas: Ruth E. Carter
No final dos anos 1950, Sharaff alternou seus trabalhos entre a Broadway e Hollywood, se tornando a figurinista mais requisitada da época, inclusive se tornando a favorita de muitas atrizes, entre elas, Elizabeth Taylor.
Judy Garland no filme “Meet me in St. Louis” – Figurinos de Irene Sharaff.
Durante sua longa carreira, Irene Sharaff assinou os figurinos de mais de uma centena de produções, transitando sempre entre o teatro e cinema, além de ser indicada e receber mais de 20 importantes prêmios por seus trabalhos, entre eles 15 nomeações ao Oscar, por Quem Tem Medo de Virginia Woolf?, Cleópatra, Nasce uma estrela, entre outros, e outras seis indicações ao Prêmio Tony.
