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Série Grande Cenógrafos: Maria Bonomi

Publicado em: 15/04/2021 |

A SP Escola de Teatro  segue em sua série de minibiografias de grandes cenógrafos da história do teatro mundial.

Na lista, há importantes nomes, como Edward Gordon Craig, Daniela Thomas e Darcy Penteado.

Nesta quinta-feira, 15, nossa homenageada é a artista plástica, cenógrafa e professora Maria Bonomi; confira!

Maria Bonomi:

A artista plástica, cenógrafa, figurinista, escultora, pintora e professora Maria Bonomi nasceu em 1935 em Meina, na Itália, onde viveu parte de sua infância.

Mudou-se com a família para o Brasil em 1945, para fugir da segunda guerra mundial, para a cidade do Rio de Janeiro, onde viveu com seu avô, o empresário Giuseppe Martinelli. Em 1946, transfere-se para São Paulo.

Série Grande Cenógrafos: Daniela Thomas

No início da década de 1950, Maria Bonomi estudou pintura e desenho com Yolanda Mohalyi e Karl Plattner.

Realizou sua primeira exposição no Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1956, na qual exibe seus trabalhos, entre monografias e xilogravuras, feitas a partir do período de vivência com Karl Plattner e de estudos com Lívio Abramo. Nesse mesmo ano recebe o 2º Prêmio de Gravura Arte Contemporânea.

Formou-se também em gravura e teoria da arte no Columbia University em Nova Iorque.

Série Grande Cenógrafos: Cyro Del Nero

Em 1960, Maria inicia trabalhos com cenografia e figurinos para espetáculos teatrais, a convite da Cia Tonia-Celi-Autran. Nesse mesmo ano, desenvolve os cenários e figurinos para a peça As Feiticeiras de Salém, de Arthur Miller, para a Cia. teatral Pequeno Teatro de Comédia, que lhe rendeu seu primeiro prêmio em teatro, concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte.

A partir desse momento, a artista realiza diversos trabalhos para o teatro, a maioria em parceria artística com o diretor Antunes Filho.

Série Grande Cenógrafos: Gianni Ratto

Fim de Jogo, de Samuel Beckett, dirigido por Carlos Kroeber, Hoje Comemos Rosas, de Walmyr Ayala, dirigido por Paulo Autran, Sem Entrada e Sem Mais Nada, de Roberto Freire, Yerma, de Frederico García Lorca, A Megera Domada, de William Shakespeare, dirigidas por Antunes Filho, fazem parte de sua extensa lista de trabalhos realizados no teatro nacional.

 




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