A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes cenógrafos da história do teatro mundial.
Na lista, há importantes nomes, como Edward Gordon Craig, Daniela Thomas e Darcy Penteado.
Nesta quinta-feira, 29, nosso último homenageado da série é o cenógrafo e coordenador do curso de Cenografia e Figurino da SP Escola de Teatro J.C. Serroni; confira!
José Carlos Serroni:
Considerado um dos mais importantes cenógrafos do país, o arquiteto e artista plástico J.C Serroni nasceu em São José do Rio Preto na década de 1950.
Transferiu-se para SP em 1971 para cursar arquitetura na FAU (USP). Sua estreia profissional no teatro foi em 72 no espetáculo Souzalândia.
Série Grandes Cenógrafos: Flávio Império
Fez parte do Departamento de Cenografia e Arte da R.T.C – Rádio e Televisão Cultura de SP, entre 77 e 82 como cenógrafo, figurinista e um dos coordenadores.
Foi contratado pelo Instituto Nacional de Artes Cênicas em 84, onde passa a gerenciar a área de Edifícios Teatrais, coordenando reformas e construções de teatros em todo o país, entre ele o Novo Teatro Oficina, Teatro Paulo Eiró, Teatro Artur Azevedo, Teatro do SESC (Vila Mariana, Araraquara, e Pinheiros), Teatro São Pedro de SP, Teatro da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, Teatro do Colégio Santa Cruz, Teatros dos Centro Educacional Unificado – CEU da Prefeitura de São Paulo, Espaços Teatrais do Complexo do antigo presídio do Carandiru, etc.
Série Grande Cenógrafos: Daniela Thomas
Por 10 anos, dirigiu o Núcleo de Pesquisa e Cenografia do CPT, Sesc de São Paulo, ao lado de Antunes Filho, se tornando responsável pelas cenografias e figurinos das montagens. Em paralelo, coordena o 1º Encontro Internacional de Arquitetura Cênica no projeto Resgate e Desenvolvimento de Técnicas Cênicas promovido pela O.E.A. no Centro Técnico de Artes Cênicas do I.B.A.C, no RJ.
Serroni recebeu os prêmios mais importantes do Brasil por seus trabalhos, entre eles; APCA, Shell, Prêmio Molière, entre outros. Além disso, participou de inúmeros projetos internacionais.
Série Grande Cenógrafos: Gianni Ratto
Nelson 2 Rodrigues e Paraíso Zona Norte, ambas de Nelson Rodrigues, Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, dirigidas por Antunes Filho, Morte Acidental de Um Anarquista, de Dario Fo, direção de Antônio Abujamra, e Madame Blavatski, de Plínio Marcos, direção de Jorge Takla, são algumas da muitas produções que ele participou.