Aconteceu na noite da última sexta-feira, 4, o lançamento do livro A DIGNA 10 Anos, o registro de uma década de trajetória artística, encontros e emaranhados poéticos do trio formador do coletivo: Ana Vitória Bella, Helena Cardoso e Victor Nóvoa. O palco dessa celebração foi o hall da sede Roosevelt da SP Escola de Teatro, espaço que recebeu dezenas de amigos, colegas, fãs e entusiastas do trabalho dos artistas. O evento foi um sucesso de público, que seguiu os protocolos da instituição contra a Covid-19, apresentando o passaporte vacinal completo na entrada do local.
O projeto foi realizado em parceria com o selo Lucias, iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), organização que rege os projetos da SP Escola de Teatro. O selo foi criado em 2020, em homenagem à Lucia Camargo, coordenadora de extensão cultural e projetos especiais da instituição, que faleceu em 2020.
Vídeo poético da Adaap homenageia Lucia Camargo, pioneira das artes no Brasil
A obra é formada por oito cadernos que contam os processos artísticos, os espetáculos e as vivências d’A Digna numa narrativa mais rizomática que linear. Segundo o trio, “cada traço desse livro é uma composição coletiva, como as demais criações do A Digna, assim como cada passo ao longo desses dez anos foi dado em conjunto, numa rede de afetos que perpassaram a poética d’A Digna. O livro faz, portanto, um convite à errância: erre conosco. A obra também é apresentada de modo afetuoso, lúdico e performativo. “
Colaboradores da SP prestigiaram o evento, como Marici Salomão, coordenadora de dramaturgia, Miguel Arcanjo Prado, coordenador de extensão cultural e projetos especiais, Marcio Aquiles, coordenador de projetos internacionais da SP e um dos idealizadores da ação, Gustavo Ferreira, produtor de projetos especiais, Elba Kriss, analista de extensão cultural, Marcia Dailyn, assistente de projetos especiais, Rodrigo Barros, assistente de extensão cultural, entre outros.
Segundo o coletivo, a relação com o Selo Lucias e com a SP está muito ligada também a um alinhamento teórico que a instituição possui com o coletivo, ambos propõem a realização de um fazer teatral que passa pelo processo de composição coletiva.
“Nós sabemos o quanto a SP e o Selo Lucias também têm esse lado de pensar sobre a tentativa da criação de um comum a partir de uma composição coletiva, então pra nós foi essencial nesse sentido estar com o selo lucias, por uma relação afetiva e por uma relação política, no sentido de acreditar que são as composições coletivas que fortalecem o fazer teatral e o fazer artístico no brasil.”
Confira algumas fotos do evento!