Nesta sexta-feira, 26, das 15h às 17h, acontece a 5ª Mesa do Seminário O Sujeito Histórico do Teatro de Grupo do Estado de São Paulo, ação da Adaap, Instituição ligada à Secretaria de Cultura e Economia Criativa e São Paulo e gestora da SP Escola de Teatro, em parceria com o Núcleo de Artes Cênicas do Itaú Cultural. Os convidados de hoje são Tiche Vianna, Rafael Bougleux, Fernando Ávila, Marcio Aquiles, Daniele Santana, Stefany Cristiny, e eles discutirão o tema “Redes, rizomas e afinidades estéticas”. O evento é online e gratuito, com transmissão ao vivo pelo canal no Youtube da SP e interpretação simultânea em Libras.
A iniciativa busca trazer debates, discussões, compartilhar experiências e investigações acerca das múltiplas manifestações cênicas paulistas, além de evidenciar a temática. Cada encontro procura discutir assuntos fundamentais e pouco discorridos, como a trajetória dos coletivos caiçaras, a atuação do teatro da maresia, a importância da cultura popular nos modos de representação contemporâneos, as diversas vanguardas teatrais, os festivais de teatro e os intercâmbios de experiências que acontecem no interior de São Paulo.
Na sessão desta sexta, a mesa discute como as conexões militantes e articulações pedagógicas de artistas independentes e coletivos em rede permitem a circulação de trabalhos e a expansão de oportunidades profissionais por meio de redes afetivas, tecnológicas ou políticas.
Confira um pouco mais sobre os convidades, convidadas e convidados da mesa de hoje!:
Tiche Vianna: Tiche Vianna é atriz, diretora e pesquisadora de teatro formada pela Escola de Arte Dramática (EAD/USP SP). Especializou-se na linguagem das máscaras e na Commedia Dell´Arte, na Itália, pela Università degli Studi di Bologna e pelo Firenze of Papier Machê. É Doutora em Artes da Cena, pela UNICAMP e Integra o FLIGSP, Fórum do Litoral, Interior e Grande São Paulo. É sócia fundadora do Barracão Teatro, espaço de criação e pesquisa localizado em Campinas/SP. Está Conselheira de Cultura representando a Câmara das Artes no atual Conselho Municipal de Políticas Públicas de Cultura, em Campinas.
Rafael Bougleux: Rafael Bougleux é ator, diretor, pesquisador, dançarino, produtor e arte-educador teatral. Formado em Artes Cênicas (2009) pelo Centro Universitário Barão de Mauá e pós-graduado em Mídias na Educação (2019) pela UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei). Cursou, também: produção cultural (2018), pela EAD oferecida no Observatório Itaú Cultural; os seguintes Workshops em dança no c.e.m (centro em movimento / Lisboa – Portugal – 2019): ÚTERO / Arte-Processo-Espiritualidade com Miguel Moreira e Maria Fonseca, ENCONTRAR NO LIVRO OS GESTOS… (Laboratório de pesquisa de repertório de movimento) com Mariana Lemos e Carlos Canhameiro, THE MAGIC BODY / SESSÕES DE TRIMMING THE AWKWARDNESS… com Peter Michael Dietz; “Diálogos sobre a encenação contemporânea” (2020) ministrado por Juan Peralta (SP ESCOLA DE TEATRO), “TRANSCINEMA: HIBRIDISMO ENTRE AUDIOVISUAL E ARTES CÊNICAS” (2020) ministrado por Danielle Bertolini (MT ESCOLA DE TEATRO); e Escrita Dramatúrgica: Escritos Cênicos Multidimensionais para o Teatro (2021)- Com Cristiane Sobral (DF – projeto nacional Sesc Dramaturgias), Oficina de Dramaturgia da Dança: Vídeo-Dança (2021) – Com Tatiana Devos Gentile (RJ – projeto nacional Sesc Dramaturgias), e Oficina de Dramaturgia da Luz (2021) – Com Renato Machado (RJ – projeto nacional Sesc Dramaturgias). Desde 2009, desenvolve pesquisas teóricas acerca das relações entre o teatro, a imagem e a palavra, visando a sistematização de uma metodologia para o trabalho do ator e, ao mesmo tempo, a orientação do processo de condução do diretor. A partir de 2015, com o Grupo de teatro e pesquisa Quarentena (Franca-SP) – em que atua como diretor/orientador – e, 2017, com Núcleo Experimental de Dramaturgia Página 11 – em que atua como escritor/coordenador, a teoria é experimentada/testada na prática, por meio de procedimentos formativos e criativos que embasam o trabalho e projetos desses coletivos artísticos. As principais produções realizadas no Quarentena são: o curta-metragem [vídeo 40] (2021); a peça [a fronteira] ou encontraram um poço no peito da minha mãe (2018); e a peça “[ensaio sobre o luto] ou as imagens da ausência (2016). No campo da escrita, Bougleux é autor dos seguintes textos: direito de [r]existir (dramaturgia – coautoria – 2022), recorte [s] (coletânea de textos – coautoria – 2021), Salém ou encontraram um vestido na relva (dramaturgia – 2019), A pedagogia do olhar no teatro: iniciação à leitura de imagem no processo de [IN]formação do ator (teoria teatral – 2019), ensaio sobre o luto [ou as imagens da ausência] (dramaturgia – 2016), [de] serto (dramaturgia – 2015), e, O teatro e a imagem (teoria teatral – 2009). Também a contar de 2015, na cia. 4 pra nada (Ribeirão Preto – SP) e na cia. Entre Nós (Franca – SP), investiga a dança-teatro, estabelecendo parcerias com: Morena Nascimento, Andreia Yonashiro, Maristela Estrela, Michelle Navarro, Isabela Pizani e Daniela Rosa. Em seu percurso como ator, já foi dirigido por Carlos Canhameiro, Robson Haderchpek, Gustavo Sol, Mirian Fontana, Dino Bernardi, Renato Ferreira e Fernando Gimenes. Destas experiências destacam-se os seguintes trabalhos: o espetáculo “[ENTRE DISTÂNCIAS]” (2018 – Cia. Entre Nós); o espetáculo “[H3O] mens” (2015 – Cia. 4 pra nada); o espetáculo “NÓS ou NINGUÉM PODIA OUVIR OS OLHOS DELA” (2016 – Cia. Entre Nós); [outras] histórias reais (2012 – Cia. 4 pra nada); e [AMOR em fragmentos] (2010 – Cia. 4 pra nada). Na área de produção audiovisual, dirigiu os seguintes curtas metragens – gênero documentário -, através do “Coletivo Garrafa Verde” (2011 / Franca – SP): Mãe Colorida (2019); Hoje não, amanhã tem (2019); Os três são meus (2019); Família grande é coisa boa (2019); Mãe aos 17 (2019); ele ela elo [S] (2012); PS [ao corpo] (2012); MULEQUE [s]: meninos de bicicleta” (2011); LONA FURADA: nem tudo é palhaçada” (2011); Pradópolis, SP, Brasil, América do Sul, planeta Terra, sistema solar, ali na curvinha da via láctea (2011). Enquanto produtor, participou da gestão e coordenação dos seguintes eventos: SOM DE CASA (Edições: Abril de 2020 / Ponto de Cultura Espaço Nulo); – SARAU 11 (Edições: Abril de 2020 / Página 11); ZERA NULO (Edições: Dezembro de 2019 / Teatro Quarentena e Ponto de Cultura Espaço Nulo); FESTIVAL CONTOS DE FRALDAS (Edições: 2019 / Teatro Quarentena / Página 11 / Garrafa Verde / Ponto de Cultura Espaço Nulo); FÓRUM DE TEATRO E PESQUISA QUARENTENA: AS IMAGENS NO TEATRO (Edições: 2016/ Teatro Quarentena); FESTIVAL DE ARTES INTEGRADAS FORA D’ÁGUA (Edições: 2012, 2013 e 2014 / Garrafa Verde); GRITO ROCK (Edições: 2012, 2013, 2014 e 2015 / Garrafa Verde); CORREDOR CULTURAL DE FRANCA (Edições: 2013 e 2014 – Evento bimestral / Garrafa Verde); e Garrafada Cultural (Edições: 2013, 2014 e 2015 / Garrafa Verde). Enquanto arte-educador, planeja e ministra aulas no Curso Técnico em Teatro do Senac – Franca desde 2011, nas seguintes matérias: Expressão Corporal, História do Teatro, Interpretação, Improvisação, Montagem Teatral e Gestão Cultural. Atualmente é ator/dançarino da “Cia. 4 pra nada” e “Cia. Entre Nós”; diretor do “Grupo de teatro e pesquisa QUARENTENA” (Franca-SP); produtor do “Coletivo Garrafa Verde” (Franca-SP); orientador do “Núcleo Experimental de dramaturgia Página 11” (Franca-SP); gestor do PONTO DE CULTURA – “Espaço Nulo” (Franca-SP) e; professor do Curso Técnico em Teatro SENAC – FRA.
Fernando Ávila: Graduado (Bacharel e Licenciatura) em Geografia pela UNESP Presidente Prudente – SP (Monografia “Projeto Alegria e os Lugares Sociais”). Mestre em Geografia pela UNESP de Presidente Prudente – SP (Dissertação “Território Circense”). Integrante há 22 anos do Grupo Rosa dos Ventos e há 12 anos do Coletivo Cultural Galpão da Lua – Federação Prudentina de Teatro e Artes Integradas (Presidente Prudente – SP). Com o Rosa dos Ventos atua como ator e produtor dos espetáculos “Hoje Tem Espetáculo”, “Saltimbembe Mambembancos”, “Parada de Rua ou O Bicho”, “Cortejo”, “A Farsa do Advogado Pathelin”, “Rabo de Foguete”, “Super Tosco” e “Fuzurufafa Bafafazuru”. Ministrou mais de 90 cursos e oficinas de curta duração de iniciação às técnicas circenses e ao teatro de rua. No Coletivo Cultural Galpão da Lua atua em produção e elaboração de projetos, além de participar como ator e produtor nos espetáculos “Bloco Carnavalesco Etanóis”, “Cabaré Cultural” e “Ru Ar – O Circo Sobre Rodas”.
Marcio Aquiles: Escritor, crítico literário e teatral, autor dos livros “Artefato Cognitivo nº7√log5ie” (Prêmio Biblioteca Digital 2021); “A Cadeia Quântica dos Nefelibatas em Contraponto ao Labirinto Semântico dos Lotófagos do Sul”; “A Odisseia da Linguagem no Reino dos Mitos Semióticos”; “O Eclipse da Melancolia”; “O Esteticismo Niilista do Número Imaginário”; “Delírios Metapoéticos Neodadaístas”, entre outros. É um dos organizadores da obra “Teatro de Grupo na Cidade de São Paulo e na Grande São Paulo: Criações Coletivas, Sentidos e Manifestações em Processos de Lutas e de Travessias” (Prêmio APCA 2021). Foi jornalista e crítico da Folha de S.Paulo, e desde 2014 trabalha como coordenador de projetos internacionais na SP Escola de Teatro.
Daniele Santana: Atriz e gestora cultural. Atua no grupo Contadores de Mentira há 17 anos. É integrante da rede “The Magdalena Project – Rede Internacional de Mulheres do Teatro contemporâneo ” e da Rede Latinoamericana de Mulheres do Teatro – Shaya. Idealizadora do festival “Ventre em teia – encontro de mulheres da cena e da revista MORUPI dedicada à escrita e pensamento de mulheres da cena. Com o grupo Contadores de Mentira desenvolve obras Teatrais, demonstrações técnicas de trabalho, ações formativas, festivais e intercâmbios nacionais e internacionais. Tendo percorrido junto ao grupo países da América do Sul, Central e Europa.
Stefany Cristiny: Formada como atriz, Stefany também atua como produtora no grupo teatral Nativos Terra Rasgada desde 2005. Como atriz, atuou em mais de 20 espetáculos, tendo realizado cerca 700 apresentações em boa parte do território brasileiro, além de participar de importantes festivais nacionais como Amazônia Encena, Festival Matias de Teatro, Mostra Lino Rojas. Como produtora, foi proponente de projetos contemplados na Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba, produziu diversos espetáculos infantis como Zorobe – Ouviu-se um lamento: era a história de um jumento, O Soldadinho e a Bailarina, As Aventuras de Jonas, Leituras de João e Maria. No teatro adulto e de Rua, fez parte da equipe de produção de As Relações Naturais – Qorpo Santo, as seis edições da Feira de Teatro de Rua de Sorocaba, as temporadas de apresentações das peças Pindorama: A Saga de um Cristo, Ditinho Curadô e Rua sem saída, A Longa Caminhada na Busca pelo Entendimento de uma Dor Irreparável, além de ter feito todas as produções de viagens e trabalhos do Nativos em projetos e circulações pelo Brasil. Atualmente integra o elenco dos espetáculos Rua sem Saída e Palhaçaria em Família, além de estar no processo de pesquisa do espetáculo A menina que engoliu as Palavras. Realiza ainda um trabalho de produção com foco em realizar ações para a Secretaria de Trânsito e Transporte de Sorocaba, produzindo espetáculos teatrais educativos para crianças e jovens.
