POR RODRIGO BARROS
Apesar de sua essência teatral, a SP Escola de Teatro também mantém diálogos artísticos com o audiovisual. E frutos de ações e projetos criados pela instituição e seus parceiros, ao longo desses 10 anos, e desenvolvidos em filmes, estão disponíveis agora no YouTube, para você assistir em casa.
A playlist “Quarentena Filmes”, criada pela SP Escola de Teatro para este período de distanciamento social, reúne cinco curtas e médias-metragens. Para assistir aos vídeos gratuitamente, clique aqui.
INTERNACIONAL
A seleção inclui os curtas-metragens “Bloom” e “Polaris”, coproduções da Escola Livre de Audiovisual (ELA), criada pela Adaap, e a Universidade das Artes de Estocolmo (Suécia). Filmes que têm em suas equipes artistas brasileiros, selecionados através de edital, e suecos.
Em “Polaris”, com Manoela Aliperti, Chris Couto e Djin Sganzerla no elenco, a história coloca a vida de duas irmãs em paralelo: Erica, em São Paulo, e Laura, em Estocolmo. O filme é dirigido por Kajsa Haidl e Lucas Fratini.
Já em “Bloom”, Liv luta para reconstruir sua vida ao lado de uma imigrante polonesa, e terá que enfrentar seu irmão mais velho, um homem nada fácil. O filme tem roteiro e direção Gabriel Alvim.
Para Marcio Aquiles, responsável pelos projetos internacionais da SP Escola de Teatro, as parcerias internacionais estabelecidas pela instituição brasileira têm possibilitado, ao longo de uma década, explorar artisticamente atividades correlatas e, assim, ampliar as atuações dos profissionais que estudam na Escola. “No universo contemporâneo, principalmente nos últimos 40 anos, teatro, cinema e performance, de uma maneira geral, estão cada vez mais integrados e híbridos. Além disso, a SP Escola de Teatro sempre teve essa vocação”, afirma.
SÃO PAULO
Os outros filmes disponíveis na playlist “Quarentena Filmes” são “As Mulheres Podem, Os Machos Somem”, “A Praça Roosevelt como Ágora da Cidade” e “Experiências Formativas”.
“As Mulheres Podem, Os Machos Somem” é fruto de um curso de extensão ministrado pela atriz Nicole Puzzi, em 2019, na Escola de Teatro. O filme se passa em um mundo onde os homens são extintos, e as mulheres o transformarão através de uma revolta do matriarcado.
Há, ainda os documentários “A Praça Roosevelt como ágora da cidade” e “Experiências formativas”, criados como parte do projeto Estação SP. Em A Praça Roosevelt como ágora da cidade, é relatado a transformação da Praça Roosevelt em um espaço plural e vivo, após a ocupação artística que ela sofreu. Já Experiências Formativas, conta um pouco sobre o processo pedagógico da SP Escola de Teatro sob o ponto de vista dos agentes formadores e alunos.