Happening (em trad.literal: “acontecimento”)
Esse nome para essa expressão artística foi usado a primeira vez no final da década de 1950 pelo artista norte-americano Allan Kaprow, para se referir a combinação entre as artes visuais e o teatro, sem texto e representação.
Diferente da performance, o happening envolve a participação do público, direta ou indiretamente, sem que haja a separação entre ação e os espectadores, com a intenção de fazer pensar, escandalizar ou chocar, quase sempre como críticas sociais.
Você sabe o que é Teatro Koodiyattan?
Sem um enredo, mas com um planejamento, os artistas se utilizam do improviso e da espontaneidade, de acordo com as ideias que vão surgindo ao longo da ação, sendo uma performance única, impossível de ser reproduzida novamente igual.
Allan Kaprow afirma: “Temas, materiais, ações, e associações que eles evocam devem ser retirados de qualquer lugar menos das artes, seus derivados e meios”. Ou ainda que: “Os artistas contemporâneos não trabalham para suplantar a recente arte moderna por uma outra forma, melhor ou superior. Trabalham para refletir sobre o que pode ser a arte. ”
O que é Teatro Expressionista?
Podemos citar entre as principais referências do happening o trabalho experimental do músico John Cage, assim como a action painting do pintor norte-americano Jackson Pollock, além de algumas ações de Jim Dine, Robert Rauschenberg e Roy Lichtenstein.
No Brasil, os nomes mais importantes relacionados aos happenings e performances são Flávio de Carvalho, pioneiro da performance na década de 1950, o artista plástico Wesley Duke Lee e o grupo Rex, Ana Maria Maiolino, Regina Vater, entre outros.