Morreu na última sexta-feira, 18, no Rio de Janeiro, o ator e diretor Francisco Antônio Carlos, um dos grandes nomes do teatro brasileiro. Ele sofreu um infarto fulminante aos 63 anos, deixando uma grande obra na dramaturgia, com mais de 40 peças escritas.
Natural de Itacoatiara, estudou filosofia na Universidade do Amazonas e foi o único amazonense a concorrer ao prêmio Shell.
Ao longo da sua carreira de sucesso, dirigiu diferentes tipos de espetáculos, como shows, concertos e óperas, além de projetos multimídia.
Dirigiu e encenou, em 2011, a Tetralogia Jaguar Cibernético, de sua autoria, no Sesc Pompeia. Com a Tetralogia e as Peças dos Fenômenos Urbanos Extremos foi considerado destaque do Fringe na 20ª edição do Festival de Curitiba.
Foi um dos grandes parceiros da SP Escola de Teatro, onde coordenou, em 2014, a Residência Teatral “Sonata Fantasma Bandeirante”, em parceria com o Instituto de Psicologia da USP.
Também cumpriu temporada na Instituição com o espetáculo “São Paulo Chicago”, criado a partir da residência que o artista cumpriu na Instituição em 2013. A peça era um “experimento cênico sobre a história do bandeirismo paulista, com pontos de vista sobre essa história, críticas e controvérsias”, como explicava o diretor.
Todos nós que compomos a SP Escola de Teatro e a Associação dos Artistas Amigos da Praça lamentamos a perda de Francisco, um talentoso artista que deixa um belo legado para o Teatro brasileiro.