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Confira como foi a leitura dramática de Meu Nome é Célia, Estou Morta!, realizada na sede Roosevelt da SP

Publicado em: 13/07/2022 |

Foto: Henrique Mello

Na última terça-feira, 12, a sede Roosevelt da SP Escola de Teatro recebeu a leitura dramática da peça Meu Nome é Célia, Estou Morta! A apresentação foi marcante e emocionou o público. Com texto original escrito por João Luiz Vieira, direção de Fábio Mazzoni e idealização por Christiane Fogaça, o experimento teve como mote uma provocação acerca da trágica história, baseada em fatos reais, de uma adolescente recém-falecida.

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O dramaturgo João Luiz Vieira fez um agradecimento especial em suas redes sociais e celebrou o sucesso da leitura:

“Quero muito agradecer aos que foram nos ouvir. Foi a primeira experiência da equipe, e em público, com a cara, o corpo e a voz a serviço dessa narrativa contundente, dramática e urgente. Aproveito a oportunidade para agradecer o acolhimento da SP Escola de Teatro em nos receber e a você que nos prestigiou.”

Meu Nome é Célia, Estou Morta foi escrita pelo artista em 2015, dias depois dele assistir duas aulas sobre crimes sexuais em sua pós-graduação em Educação Sexual. João explica que, na ocasião, dois dias de aula em especial despertaram nele o desejo de escrever sobre abuso e crimes sexuais, temática que permeia a peça. A matéria do primeiro dia foi sobre o impacto que a situação tinha na família da vítima, já a do segundo versou um pouco sobre as motivações dos vitimizadores.

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Nesse contexto, o dramaturgo revela que, na época, foi após uma conversa sobre o assunto com sua mãe, Graça Vieira, que ele conheceu o caso de Célia, uma jovem de 13 anos que desapareceu em Recife, nos 1960. O relato da tragédia marcou o artista de tal forma que esse foi movido a transformá-la em peça teatral.

Na leitura dramática, Célia ganhou voz durante o seu próprio velório e começou a contar a sequência de fatos que ocasionaram sua fatídica morte. Além disso, ela falou sobre os desafios que tinha na relação com sua mãe e um pouco de como encontrou conforto no universo religioso. Assim, a peça abordou temas importantes e atuais, num enredo que evocou questões sensíveis e comoventes.

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Confira imagens que como foi o evento:




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