Estudo publicado pela Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) aponta que em três meses de quarentena a cultura perderá R$ 11 bilhões. O setor da economia criativa é afetado em quase sua totalidade pela pandemia do novo coronavírus e o distanciamento físico entre as pessoas como forma de prevenção.
Segundo os pesquisadores, “os governos brasileiros precisam estabelecer programas de crédito, de renda mínima e de exoneração fiscal específicos para o setor de atividades artísticas, criativas e de espetáculos da economia brasileira, além de estender prazos de editais e suspender as contas de serviços públicos de espaços culturais fechados” como forma de contribuir ao setor na crise.
A pesquisa lembra que a economia criativa é extremamente lucrativa para o país. “O setor de atividades artísticas, criativas e de espetáculos tem multiplicador de produção de 1,6, o que indica que para cada R$ 1 de expansão da demanda do setor são gerados R$ 1,60 na economia”, diz.
O impacto negativo de R$ 11,1 bilhões em três meses representa, segundo o estudo, uma redução “de 21,2% no valor bruto da produção do próprio setor (no ano) e de 0,17% na economia no ano”.
CULTURA EM CASA
Assim como outros equipamentos, a SP Escola de Teatro criou uma programação especial na internet para oferecer ao seus seguidores. Assim, está disponível uma série de conteúdos multimídia, como vídeos de espetáculos e de palestras e bate-papos de nomes como as atrizes Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Denise Fraga, a monja Coen, a escritora Adélia Prado e o pastor Henrique Vieira, além de cursos gratuitos a distância.
O acervo ainda inclui filmes produzidos pela Escola Livre de Audiovisual (ELA) – iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), gestora da SP Escola de Teatro – em parceria com instituições internacionais, com a Universidade das Artes de Estocolmo (Suécia).
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