A partir da próxima segunda-feira, 23, a SP Escola de Teatro promove oficinas gratuitas na Associação Cristã Beneficente dos Coreanos da América do Sul, localizada no Brás. A ação será voltada principalmente para o público infanto-juvenil e quem ministrará as aulas serão estudantes bolsistas do programa Oportunidades da SP. Os encontros acontecem quinzenalmente nas segundas, terças e quartas, das 10h ao 12h, na sede do local.
Nota de pesar: morre Guarahna Ramos, artista egresso de direção da SP Escola de Teatro
A SP Escola de Teatro é uma instituição que prioriza o diálogo com o espaço cultural de seu entorno. Nesse contexto, ela foi pioneira na renovação do cenário artístico da praça Roosevelt, onde uma de suas sedes fica localizada. Foi pensando em incentivar mais essa interlocução na região do Brás, onde está outra unidade da escola, que a Biblioteca em conjunto com o Programa Oportunidades decidiu criar essa contrapartida com os estudantes bolsistas da ação cidadã. Projeto que, por sua vez, tem o objetivo de aproximar estudantes do ensino médio e transeuntes, em eventos que geralmente ocupam praças, avenidas, espaços cultural e ambientes públicos, promovendo a integração com esse público.
Serão quatro oficinas: Vivência de Circo, com Danilo Tenucci e Isabella Picolotte, estudantes de Humor; Jogos Teatrais, com Ayara, estudante de humor e a Oficina de Futebol de Botão, com Jhank, que é estudante de Sonoplastia.
Confira como foi a estreia do espetáculo O Estranho Mundo de Grimm na sede Roosevelt da SP
Segundo uma das idealizadoras da ação, Camila Araújo, que é bibliotecária da SP, a escolha pela parceria com a associação beneficente foi fruto de uma pesquisa de campo realizada ao lado do Programa Oportunidades. Camila explica que a instituição ajuda e acolhe pessoas em situação de vulnerabilidade social e imigrantes que moram na região do Brás há muitos anos. Em entrevista à equipe de comunicação da SP, ela conta algumas das expectativas do projeto:
“Almejamos atingir essa população que frequenta a associação coreana, levar um pouco do conhecimento dos estudantes da SP para fora e, também, aprender com a potencialidade dessas pessoas, nós queremos ver uma das crianças que participaram da oficina de circo, por exemplo, se inserir no mundo artístico daqui há alguns anos a partir desse primeiro contato”.