A SP Escola de Teatro é uma das instituições de artes do palco mais renomadas do Brasil e da América Latina e esse reconhecimento é internacional. Por seu prestígio, ela sempre participa de projetos com universidades, escolas e grupos de pesquisa do mundo inteiro, sempre em parcerias e intercâmbios que rendem frutos para os estudantes de teatro da Instituição.
Atualmente, um dos projetos internacionais da instituição é o Alexandria Nova. Em resumo, é uma rede de universidades europeias para pesquisa em direção teatral. Os estudantes da SP participam de encontros virtuais com artistas, alunos e professores de faculdades de Alemanha, Lituânia, Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia. A escola paulistana é a única instituição de fora da Europa no mundo a ser convidada.
“Não é surpresa a SP Escola de Teatro ser a única instituição de fora da Europa a ser convidada a participar, nesse projeto que está sendo considerado a maior plataforma de pesquisa em direção teatral do continente, abrangendo aulas, seminários e o desenvolvimento de um livro. Temos ótimas relações com dezenas de universidades e escolas por tudo mundo, sobretudo por causa do nosso sistema pedagógico, objeto de pesquisa e modelo para várias dessas instituições. Assim, temos sempre uma troca bastante profícua, aprendendo e ensinando na mesma medida. Trata-se de uma oportunidade excelente para nossos estudantes terem contatos inter-culturais e aprenderem novos procedimentos, técnicas e linguagens”, afirma Marcio Aquiles, responsável pelas parcerias institucionais e projetos internacionais da SP Escola de Teatro.
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O projeto é indicado para estudantes que estão cursando direção ou que já se formaram na área na SP. Todas e todos que participam desse encontro semanal ficam encantados com as trocas e conhecimentos que são adquiridos nessas aulas “universais”.
“Tem sido muito importante como processo de continuação da minha formação enquanto diretora participar deste projeto internacional. O mais bacana é a possibilidade de ter contato com diretores e diretoras que normalmente eu não conheceria, como pessoas da Noruega, Islândia e Finlândia. Discutimos sobre vários tópicos importantes da direção, como conceito, dado documental e realizamos oficinas práticas e até muito divertidas. Acho muito importante também a possibilidade de conhecer outras pessoas que também estão estudando direção teatral em outro lugar do mundo e em outro momento da pandemia. É um respiro para esses tempos, é ter um pouco de esperança de que poderemos em breve fazer teatro como fazíamos”, revela Drica Czech, egressa de direção formada em 2020, que se mantém no intercâmbio.
Confira os depoimentos:
Por Luiza Camargo
