Aka, trabalho concebido pela performer Emilie Sugai e pelo diretor Lee Taylor, filmado pelo cineasta Joel Pizzini, será apresentado em sessões gratuitas on-line via Sympla de 28 a 31 de janeiro e de 04 a 07 de fevereiro
A proposta é investigar o universo pictórico e escultórico de Tomie Ohtake, tendo como referência a dança butô, objeto de pesquisa de Emilie desde 1991, quando integrava a Cia Tamanduá de Dança Teatro, sob direção de Takao Kusuno, considerado o introdutor da expressão artística japonesa no Brasil.
O roteiro cênico de AKA, que significa vermelho em japonês, é inspirado na estética das linguagens desenvolvidas pela artista plástica, e é composto de quatro estações: esboços, gravura, pintura e escultura. Cada uma possui uma cor predominante que remete às cores mais usadas nos trabalhos de Tomie: o branco, o amarelo, o azul e o vermelho.
Em sua performance, a coreógrafa propõe uma experiência sensorial para o público de modo a criar um espetáculo que funde artes plásticas e dança contemporânea. A butô surgiu no Japão no pós-segunda guerra, na década de 50, criado por Tatsumi Hijikata e Kazuo Ohno, sendo uma mistura entre vanguardas ocidentes, como o expressionismo, cubismo e surrealismo, com referências da cultura milenar japonesa, como as danças Nô e Bugaku.
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