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Entrevista com Stefan Kaegi

Publicado em: 10/03/2014 |

Stefan Kaegi, diretor suíço radicado na Alemanha, ministrou uma palestra na SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco no final do ano passado.

 

No encontro, o artista, que é cofundador do coletivo alemão Rimini Protokoll e especialista em teatro documental, falou sobre o tema “atores descontextualizados e o público sob controle remoto. Como colocar pessoas de talento, não atores experientes, no palco, e também no lado cinza entre a realidade e a ficção, utilizando material de documentários e intervenções teatrais?”.

 

Stefan Kaegi durante a palestra (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)

 

Aproveitando a ocasião, Antonio Duran, artista convidado da Escola, entrevistou o diretor por mais de uma hora, falando sobre processos criativos, sobre a trajetória do artista e de seu coletivo, entre outros temas. Escute a entrevista na íntegra.

 

Sobre Stefan Kaegi

Stefan Kaegi produz peças de teatro documental, programas de rádio e trabalhos de ambientes urbanos com diversos tipos de parcerias colaborativas. Utilizando pesquisa, audições públicas e processos conceituais, ele dá voz a “especialistas” que não são atores treinados, mas têm algo a contar.

 

Kaegi coproduz com Helgard Haug e Daniel Wetzel, pelo coletivo Rimini Protokoll.  A proposta do Rimini Protokoll é questionar a noção de realidade e apresentar todas as faces de perspectivas incomuns.

 

Alguns de seus trabalhos recentes incluem: “Call Cutta in a Box”, uma performance feita através de um telefonema ao vivo de um call center na Índia.  “Hauptversammlung”, “Annual General Meeting” (“Reunião geral anual”), uma intervenção em  uma reunião de acionistas da  Daimler  e o jogo de palco com muitos jogadores, “Best Before”. Também realizou o video-walk “Outdoors”, com várias versões 100% personalizadas, em cidades como Viena, Londres, Melbourne e outras, colocando 100 habitantes locais no palco, e “Lagos Business Angels”, com executivos da Nigéria.

 

Em 2007, o Rimini Protokoll foi premiado com o Faust Theatre Prize. Em 2008, recebeu o prêmio europeu “New Realities in Theatre”, e em 2011, o Silver Lion, na Bienal de Veneza de Arte Performática. Desde 2006, Kaegi trabalha com Lola Arias, recentemente em “Chácara Paraíso”, sobre os policiais brasileiros, e em “Airport Kids”, sobre nômades globais com idade entre 7 e 13 anos. Os dois realizaram, ainda, a curadoria de “Ciudades paralelas / Parallel cities”, um festival portátil para intervenções urbanas.

 

No ano passado, Kaegi desenvolveu “Remote São Paulo” no Sesc Belenzinho, um áudio tour para 50 espectadores caminhando com fones de ouvido.

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