Cada vez mais a periferia se torna uma grande incubadora de novos artistas, produtores, gestores culturais e organizações que colaboram para a cultura e o terceiro setor. Esse crescimento cultural fora do centro econômicos das grandes cidades mostra a importância da arte independente e a necessidade de formação para qualificar ainda mais os artistas e trabalhadores especializados da área.
Pensando nisso, a SP Escola de Teatro, iniciando as celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, por meio de sua Extensão Cultural, promove o curso Periferia como Centro da Cultura: Novos Modernistas do Século XXI. As aulas serão conduzidas por Daiana Ferreira, uma grande fomentadora de ações socioculturais e de lutas pelo empoderamento feminino na periferia de São Paulo.
O curso está com inscrições gratuitas abertas até 29 de junho. As aulas serão de 6 de julho a 5 de agosto, sempre às terças e quintas, 19h às 22h, pelo Zoom.
Na sala de aula digital, ela abordará questões histórico-sociais, que por um longo tempo, distanciaram as periferias de ações artísticas e culturais. Também analisará as causas e consequências disso ao longo do tempo, refletindo ações que podem ser feitas para diminuir os impactos gerados ao longo dos anos. O objetivo das aulas é estimular o fomento a produção e desenvolvimento da cultura nas periferias e de novos artistas independentes que ali pertencem, entendendo estes profissionais como os Novos Modernistas do século 21.
Periferia como Centro da Cultura: Novos Modernistas do Século 21
Inscrições: 21 a 29 de junho
Quando: De 6 de julho a 5 de agosto de 2021
Terças e quintas-feiras, das 19h às 22h
Local: Curso online via Zoom
Daiana Ferreira
Possui formação em Serviço Social e possui experiência como fomentadora de ações socioculturais e de empoderamento feminino na periferia de São Paulo. Trabalhou como educadora ambiental no projeto Varre Vila, coordenou grupo de estudo racial e político para mulheres, coordenou grupo de inglês para mulheres negras e o projeto de valorização de catadores na comunidade. Integra o Coletivo Frente Democrática Ermelino Matarazzo e idealizou o projeto Nasce Mulher, para fortalecer as mulheres do bairro. Ainda atua como articuladora do Sarau da Tripa, na comunidade Santa Inês e Fundação Casa do Belém, além de ter integrar a comunidade que fortaleceu o começo da Aparelha Luzia, centro cultural negro na região central paulistana.