ATUALIZAÇÃO
Através deste Comunicado, a Comissão de Seleção do Prêmio Solano Trindade informa que uma das candidaturas foi considerada incompatível com as disposições do Edital 2022 – Prêmio Solano Trindade, da Associação dos Artistas Amigos da Praça.
Em razão disso, os interessados deverão considerar a seguinte ordem classificatória a partir desta data, 19 de dezembro de 2022.
“Cantata descontínua das águas pluviais”, de Daiany Nayara, de Porangatu, GO;
”Diário Negro”, de Alexandre José de Faria (Apollo Faria), de São Paulo, SP;
“Tá Falantando Iemanjá!”, de Luciana Varello Coelho (Lu Varello), de Rio de Janeiro, RJ
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A Adaap (Associação dos Artistas Amigos da Praça) e a SP Escola de Teatro anunciam os nomes dos três vencedores da terceira edição do Prêmio Solano Trindade, nesta segunda-feira (12). Voltado ao reconhecimento do trabalho de jovens dramaturgos negros, a premiação é concedida pela SP Escola de Teatro, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo gerida pela Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap).
As peças vencedoras do 3º Prêmio Solano Trindade são: “Os Cachinhos de Aduke”, de Lucimélia Aparecida Romão, de Jacareí, São Paulo; “Tá Faltando Iemanjá!”, de Luciana Varello Coelho (Lu Varello), do Rio de Janeiro, capital; e “”Diário Negro”, de Alexandre José de Faria (Apollo Faria), de São Paulo, capital.
Os textos premiados serão publicados em livro, impresso e digital, e distribuídos gratuitamente em programas ou ações da SP Escola de Teatro e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em 2023.
A Comissão de seleção da terceira edição do Prêmio Solano Trindade foi formada pela roteirista da TV Globo Viviane Pistache , o ator e idealizador do Prêmio Leda Maria Martins de Artes Negras Denilson Tourinho e o jornalista e crítico Miguel Arcanjo Prado, coordenador de Extensão Cultural e Projetos Especiais da SP Escola de Teatro e presidente do júri.
Os vencedores deverão assinar o Termo de Cessão de Direitos Autorais necessário para a publicação do livro mencionado, cabendo-lhes o direito de receber até 50 (cinquenta) exemplares.
Ao realizar a inscrição, os participantes do Prêmio Solano Trindade declararam concordar que todos os direitos inerentes à edição dos textos premiados serão exclusivamente da Adaap. Os direitos de encenação, porém, são dos participantes premiados.
TBT: Relembre como foi a inauguração da SP Escola de Teatro em 2009
Confira o edital na íntegra, clicando aqui.
Confira os livros do Selo Lucias, o braço editorial da ADAAP, aqui.
Edições passadas
Do primeiro edital resultou a publicação das três dramaturgias inaugurais do projeto, já lançadas em livro em setembro de 2021.As peças selecionadas foram: “Guerras Urbanas”, de Camila de Oliveira Farias, do Rio de Janeiro, “Como Criar para um Corpo Negro sem Órgãos?”, de Lucas Moura, de São Paulo, e “Medeia Homem”, de Robinson Oliveira, do Rio Grande do Sul. Já no segundo ano do concurso, 3 dramaturgas negras mulheres foram as escolhidas. Em um coquetel para convidados e ampla divulga da imprensa, o livro foi laçando em novembro de 2022, com os textos “Atropelo”, de Amanda Carneiro (São Paulo/SP), “Limiar ou Primeiro Impulso que Algo Aconteça”, de Amanda Pessoa (Dourados/MS) e “Piscinas: um Estudo Sobre Águas”, de Mariana Ozório (Belo Horizonte/MG).
O Prêmio Solano Trindade é uma homenagem ao poeta, dramaturgo e diretor pernambucano Solano Trindade (1908-1974). Arte-ativista das causas negras, Trindade foi o criador do Teatro Popular Brasileiro (TPB), grupo formado por operários, domésticas e estudantes e que tinha como inspiração algumas das principais manifestações culturais do país. Atuou também na dança, criando em meados dos anos 50 um grupo referencial: o Brasiliana, reconhecido no Brasil e em temporadas no exterior. (Fonte: Museu Afro Brasil).
Atualizado em 21/03/2023
