
Cia Veneno do Teatro em cena com “Hello, Édipo (Panóptico/Foucault). | Foto: Divulgação/@jonatasmarques
Em “Hello, Édipo (Panóptico/Foucault)”, a Cia Veneno do Teatro se inspira na temática de Michel Foucault. A consciência dos atos e como se desdobram sem a devida percepção dos indivíduos que são vigiados permanentemente pode desembocar no exercício do poder alienado. A tomada da palavra por parte do povo, dos anônimos, são alguns dos elementos fundantes nesta adaptação.
Conspirando com a criação de autores como M. Yourcenar, R.M. Rilke e O. Bilac, o grupo pretende evocar os mitos, os arquétipos, disfarçados e/ou ocultos nas “”encruzilhadas” da cidade, em um contexto urbano e atual. Um ato violento e metafórico que faz refletir sobre a condição humana, suas ações e consequências.
A peça estreia em 25/11, com apresentações em três locais: no Centro Cultural da Penha, nos dias 25/11 e 26/11; no Teatro Flávio Império, nos dias 28/11 a 1/12 e 3/12; e na SP Escola de Teatro, nos dias 14/12 a 21/12.
Sinopse
Édipo na rua… no meio do cruzamento.
Um grupo de pessoas que tenta encenar uma peça chamada O Inferno é para quem se acha no Céu se amotina e tomando o público como refém decide contar a sua versão de Édipo-Rei dentro de uma encruzilhada urbana desrespeitando a faixa de segurança onde Foucault tenta consertar o semáforo que entrou em pane.
Estamos em um confinamento, onde ocorre uma rebelião, um motim violento e metafórico; os atores “amotinados” capturam o público e seus personagens como reféns e os guardam dentro de si, clandestinamente. Vestidos e imbuídos dessa nova e poética insurreição nada mais resta a fazer senão percorrer o labirinto, os túneis, enfim, tentar fugir do cativeiro.
Medo, prazer, poesia – estamos em um tribunal onde a verdade será revelada com o desdobramento dos inquéritos e testemunhos. O rescaldo caberá a todos. Após esta jornada, terminamos por achar alguma luz, um clarão que nos incentiva e anuncia: dias melhores já estão vindo. O complexo é simples.
Sentença de conclusão:
“Antes de ficar cego, Édipo não fez outra coisa em sua vida, senão brincar de cabra-cega com o Destino.”
Ficha técnica
Direção e adaptação dramatúrgica: Bartholomeu de Haro
Atuantes:
José Sampaio
Elen Londero
Silvio Restiffe
Jéssica Marcele
Pedro Henrique Moutinho
Paula Sousa Lopez
Tayla Fernandes
Ted O’Rey
Bartholomeu de Haro
Cenário: J. C. Serroni
Iluminação: Guilherme Bonfanti
Figurinos: Telumi Hellen
Sonoplastia: André Omote, Felipe Silotto e Bartholomeu de Haro
Cenotécnico: Alício Silva
Assistente de Figurino: Natália Munck
Aderecistas: Douglas Vendramini, Mirela Macedo
Operador de Luz: Emerson Fernandes
Operador de Som: Felipe Silotto
Preparação Corporal: Christiane Lopes
Desenho “Death of Oedipus”: Ian de Haro
Fotografia: Jonatas Marques
Design Gráfico, Edição de Imagens e Vídeo: Henrique Mello
Assessoria de Imprensa: Arte Plural
Produtor Executivo: Wemerson Nunes
Assistente de Produção: Marcelo Luis
Apoio Operacional: Fabricio Braghini
Coordenação de Projeto: Elen Londero
Realização: Cia Veneno do Teatro @ciavenenodoteatro
Este projeto foi contemplado pelo EDITAL DE APOIO A PROJETOS DE MÚLTIPLAS LINGUAGENS – 2ª Edição, para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura.
Serviço
Apresentações:
Centro Cultural da Penha – Largo do Rosário, 20 – Penha de França
Dia 25/11 às 17h e 20h
Dia 26/11 às 19h
Gratuito
Teatro Flávio Império – Rua Prof. Alves Pedroso, 600 – Cangaíba
Dias, 28, 29, 30/11, 01/12 às 20h
Dia 03/12 às 19h
Gratuito
SP Escola de Teatro – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro (Sala Alberto Guzik)
Dia 14/12 às 21h
Dias 15 e 16/12 às 21h e 00h
Dias 17, 18, 19, 20 e 21/12 às 21h