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As Mariposas, da Cia. Os Satyros, abre o 6º FestKaos em Cubatão

Publicado em: 01/03/2021 |

Marcia Dailyn em “As Mariposas” Foto por Andre Stefano

Acontece nesta segunda-feira, 01, a abertura do 6º FestKaos, o Festival de Arte Criativa de Cubatão. O espetáculo que inicia o evento é As Mariposas, da Cia de Teatro Os Satyros. Devido à pandemia de covid-19, o evento será totalmente digital, assim como em 2020, que foi um sucesso. Ele será transmitido pelo Facebook e o Youtube. O projeto é uma realização do  Teatro do Kaos com o Ministério do Turismo via Secretaria Especial da Cultura e do Governo do Estado de São Paulo via Secretaria da Cultura e Economia Criativa.

Elenco de nova peça dos Satyros convida o público a conhecer futuro desesperador

“Pretendemos fomentar a discussão sobre o fazer teatral, promover a formação de plateia. E para outros segmentos, dar visibilidade às artes e colaborar na geração de renda”, destaca o diretor do festival, Lourimar Vieira.

A abertura será às 20h, quando serão veiculados os produtos confeccionados por 28 trabalhadores da cultura do litoral paulista nas áreas de: acessórios, artesanato, gastronomia e moda. Já às 21h, começa a peça digital. A programação, recheada de arte e cultura, vai até dia 7 de janeiro e haverá inserções nas redes sociais sobre entidades socioassistenciais da Baixada Santista.

As Mariposas estreou no último dia 19 e tem sido um sucesso de público e crítica ao relatar um futuro distópico em que as pessoas se relacionam apenas através das redes sociais.

AS MARIPOSAS fala de um mundo distópico. Vivemos num tempo em que não se precisa mais de uma bola de cristal para imaginar o que vai acontecer com o planeta, por que o mundo já está devastado, já está irrespirável. É quase ingenuidade, porque estamos vivendo tudo isso hoje. Os corpos estão se decompondo em praça pública, isso é a realidade de 2021. AS MARIPOSAS é um alerta para a humanização do planeta, para percebermos que, apesar de tudo, ainda temos ar, rio, árvore. E que meio ambiente não é só falar de floresta, de rios – é falar de relações, é falar em modo sistêmico. Se não conseguimos mais falar em modo sistêmico, em compor e desenhar relações, o que vai acontecer conosco?”, questiona Iva Cabral, autor do texto e um dos protagonistas da trama.

Ivam Cabral e Diego Ribeiro Foto por Andre Stefano




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