A peça é fruto de uma residência artística realizada na Escola, com o propósito de criar uma encenação inédita através da troca artística entre os estudantes e os artistas que compõem o quadro de formadores da Instituição – como é o caso dos estudantes egressos Rafael Costa (Humor), que assina a direção, e de Carol Pitzer (Dramaturgia), autora do texto.
Tendo como ponto de partida o Teatro do Absurdo, sobretudo trabalhos de Samuel Beckett, Eugène Ionesco, Harold Pinter e do grupo Asdrúbal Trouxe o Trombone, a peça busca retratar cenicamente a falência, a virulência e a euforia da sociedade contemporânea.
Na história, dois peixes de pelúcia dentro de um aquário criam ficções para existir. A cada criação, a imobilidade humana se evidencia, os afetos tamponados se desnudam e a violência se instaura como ordem. “A vida como vitrine e o homem como ficção. Um norteador cênico para esta montagem é a manutenção do senso de teatro e senso de humor da cena. Com a alegoria de uma vitrine de produtos para deficientes físicos a encenação propõe pensarmos a humanidade desviante de um ‘eu’ capitalizado e inventado para dar conta de si”, diz Rafael Costa.
Onde: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno
Quando: De 29 de janeiro a 27 de fevereiro - terças e quartas, às 20h
Quanto: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Duração: 70 minutos
Quantidade de lugares: 144 lugares
Classificação: 14 anos