![Amor e outras revoluções, uma peça livremente inspirada em livro de bell hooks. (Foto: Diana Sandes)](https://www.spescoladeteatro.org.br/wp-content/uploads/2024/05/Amor-e-outras-revolucoes-foto-de-Diana-Sandes-Coletivo-Clap-34-1024x682.jpg)
Amor e outras revoluções, uma peça livremente inspirada em livro de bell hooks. | Foto: Diana Sandes
Após fazer temporadas no Rio de Janeiro, a peça “Amor e Outras Revoluções”, de Tati Villela, está em cartaz em São Paulo. Livremente inspirada no texto “Vivendo de amor’”, de bell hooks, o trabalho pode ser visto no Sesc Ipiranga até 19 de maio, com sessões às sextas e sábados, às 20h, e, aos domingos e feriados, às 18h.
“Nossa peça toca amores distintos, não somente amores negros. Não estamos deixando de lado as questões raciais, estamos apenas mudando o ponto de vista para falarmos sobre amor”, conta Tati Villela, que, além de assinar o texto, atua ao lado de Mariana Nunes.
Na trama, Aynah e Luzia estão de casamento marcado, mas ainda têm dúvidas se estão preparadas para dar esse passo. Uma viagem em suas próprias histórias ocupa o centro da cena e as fazem iniciar suas verdadeiras revoluções a respeito do amor e da falta dele.
“As protagonistas enfrentam dilemas comuns a qualquer casal. Por isso, as pessoas saem muito tocadas do espetáculo”, afirma Mariana. A personagem dela, Luzia, por exemplo, está vivenciando uma fase difícil da carreira. Ela faz um doutorado em Ciências Sociais e Políticas Públicas, mas naquele momento não ganha nenhuma bolsa e, por isso, está sem renda.
“Ao mesmo tempo, ela sonha em se casar com a Aynah e ter um filho adotado, mesmo não se sentindo pronta financeiramente para isso”, acrescenta. Já a sua companheira está em outro momento da vida.
Aynah é uma jovem moradora da periferia que acabou de ganhar um cargo de liderança, mas sempre sente que não é bem-vinda naquele ambiente. “Nós falamos muito sobre o trabalho e sobre como o racismo estrutural nos prejudica. A partir desses dilemas, as duas refletem sobre as suas existências, seus traumas, sonhos e o que pensam sobre a construção de uma família”, comenta Tati.
Por meio deste trabalho, a autora pretende também dar protagonismo aos afetos que existem no subúrbio. “Eu tive uma infância muito amorosa e isso se reflete em quem eu sou hoje. Quero que as pessoas vejam como o amor também se instala no cotidiano da periferia”, completa.
FICHA TÉCNICA
Texto e Dramaturgia: Tati Villela
Elenco: Mariana Nunes e Tati Villela
Direção Musical: Ana Magalhães
Iluminação: Tainã Miranda
Preparação de voz: Claudia Elizeu
Supervisão de movimento: Guilherme Gomes
Produção Projeções e Mapping: Andressa Núbia
Cenário: Raphael Elias
Figurino:Raphael Elias e Gabriel Alves
Cenotécnica: Raquel Martins
Operação de luz: Sandro Demarco
Operação de Projeção VJ: Wellington Abreu
Operação de som: Mar Zenin
Técnico de luz: Felipe Fly
Coordenação de Produção: Rafael Fernandes
Produção Executiva: Ana Beatriz Silva
Produção Local: Rafael Ferro e Alencar Francisco
Assistente de figurino e cenário: Raquel Martins
Direção vídeos: Juh Almeida
Direção de fotografia vídeos: Silvano
Direção de arte vídeos: Raquel Martins
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Social Media: Jussara Nascimento
Fotógrafo e Designer Gráfico: Charles Pereira
Realização: Quafá Produções
Co-Produção: Timoneira Produções
Montagem 2022
Direção: Wallace Lino
Assistente de direção: Desirée Santos
Direção de movimento: Camila Rocha
SERVIÇO
“Amor e Outras Revoluções”
De 26 de abril a 19 de maio de 2024, às sextas e sábados, às 20h, e aos domingos e feriados, às 18h
Sessões: quarta-feira, 1º de maio, às 18h, e quinta-feira, 2 de maio, às 20h
Dias 18/05, sábado, às 20h e 19/05, domingo, às 18h as sessões participam da Virada Cultural e são gratuitas (distribuição de ingressos sábado 18/05, às 12h (online) e 16h (nas unidades do Sesc)).
Local: Sesc Ipiranga – R. Bom Pastor, 822 – Ipiranga
Ingressos: R$50 (inteira), R$25 (meia-entrada) e R$15 (credencial plena)
Classificação etária: 12 anos
Duração: 70 min