Estreia no dia 13 de julho de 2024, data em que faz 70 anos da morte de Frida Khalo, a peça Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de uma Mãe atípica no Teatro Pyndorama, localizado na Rua São Domingos, 224, no Bixiga.
Com direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, o espetáculo é um autorretrato das questões vividas por Ruth Melchior, atriz, mãe solo e atípica, integrante de uma coletividade teatral e militante feminista pelas causas da maternagem.
Em cena, Ruth propõe um diálogo sobre as jornadas de aprendizagem, afeto e luta que viveu nos últimos anos, decorrentes de grandes alterações no seu cotidiano com o nascimento de sua filha Frida Melchior e do convívio com a rara síndrome de Coats Plus.
A atriz se refere a peça a partir do autorretrato de um período muito distinto de sua vida, que ela resume como: “Uma linda história que se iniciou a partir de minha gestação, desde sua descoberta. Fridas e Flores é um projeto com mais de cinco anos de pesquisa e reflexões sobre como regar todos os dias a grandeza da vida. O desabrochar da flor Frida que pulsa a vida”.
Por um teatro Atípico
Um teatro atípico se fez necessário para que as condições atípicas do cotidiano pudessem se desdobrar em uma poesia original e atípica. Fomentando outras formas de ser e estar em cena. A peça trata de repensar o cotidiano afetando não somente a vida da atriz, mas também exigindo da direção de Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos, que reformulassem a própria noção de teatro e de ensaio.
A noção de um novo teatro partiu de um conjunto de relações que alteraram a vida das pessoas envolvidas. De acordo com o diretor e dramaturgo Thiago: “Foi através da vivência ao lado de Frida, conjuntamente com a Ruth, com quem vivo há mais de 20 anos, que aprendi e expandi a própria ideia e o próprio conceito de teatro. Abrindo caminhos para perceber e responder à realidade para além dos procedimentos recorrentes da tradição.
Sinopse
A peça é um diálogo sobre arte, cotidiano e bem viver, o autorretrato de uma mãe atípica, em que suas garatujas revelam a trajetória em espiral de contradições entre tipicidade e atipicidade. Em um relicário de recordações, a atriz Ruth Melchior convida o público a dialogar e passear pela trajetória das duas FRIDAS, a pintora mexicana Frida Kahlo e sua filha Frida Melchior.
As Frida(z) e as questões tensionadas socialmente pelo universo feminino, neuro diverso e PCD. Um autorretrato que parte das singularidades de uma mãe e sua práxis cotidiana, propondo refletir sobre as relações entre arte, sociedade, capacitismo e bem viver.
Ficha Técnica
Realização: Companhia Antropofágica
Elenco: Ruth Melchior
Direção: Renata Adrianna e Thiago Reis Vasconcelos
Dramaturgia: Ana Souto, Ruth Melchior e Thiago Reis Vasconcelos
Preparadora Corporal: Fernanda Haucke
Preparadora Performática: Jocarla Gomes
Direção de Arte: Cassio Brasil
Figurinista: Daniela Carvalho
Pintura e Desenhos Figurino: Olga Carolina
Desenho de Luz: Alessandra Queiroz
Equipe Técnica: Gabriela Jennifer e Gustavo A. Amat
Fotografia: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Provocadora Rodas de Conversas: Fabi Ribeiro
Produção: Ruth Melchior, Alessandra Queiroz e Flávia Ulhôa
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Arte Visual: Flávia Ulhôa
Social Mídia: Mauro Brito
Captação Audiovisual: Gustavo A. Amat e Renata Adrianna
Edição Audiovisual: Renata Adrianna
Serviço
Autorretrato de Frida(z) e Flores ou Garatujas de uma Mãe atípica
Temporada: 13 de julho a 18 de agosto de 2024
Sábados e Domingos às 15h e 17h
Segunda às 20h
Dias 21 de julho e 27 de junho não haverá espetáculo
Teatro Pyndorama – Rua São Domingos, 224, Bixiga
Ingressos: R$20,00 (inteira) e R$10,00 (meia-entrada)
Gratuito para pessoas com deficiência e acompanhante
Vendas online em :
https://www.sympla.com.br/antropofagica
Bilheteria:
1 hora antes no Teatro Pyndorama
Classificação: Livre
Duração: 50 minutos
Capacidade: 20 lugares
Acessibilidade: O Teatro Pyndorama é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.