O Bonde reflete sobre o envelhecimento dos corpos negros no espetáculo “Bom dia, Eternidade”. Com dramaturgia de Jhonny Salaberg e direção de Luiz Fernando Marques Lubi, a peça estreia 20 de janeiro no Sesc Consolação; em cena, uma banda de quatro músicos 60+ que contracena com o elenco de O Bonde, mesclando histórias de suas vidas e ficções de um futuro outro.
“Bom dia, Eternidade” é a última parte da Trilogia da Morte, que se debruça sobre as quase mortes do corpo negro e as heranças do período escravocrata.
A estreia acontece no Teatro Anchieta, no Sesc Consolação, no dia 20 de janeiro, com temporada até 25 de fevereiro de 2024, às sextas e aos sábados, às 20h, e, aos domingos e feriados, às 18h. Haverá sessões dia 25 de janeiro (feriado do aniversário de São Paulo), às 18h, e nos dias 15 e 22 de fevereiro, às 15h.
Sinopse
Quatro irmãos idosos que sofreram um despejo quando crianças, recebem a restituição do terreno após quase 60 anos e se encontram para decidir o que fazer. O tempo se embaralha em um jogo de cortinas e um mosaico de histórias reais e ficcionais é costurado no quintal da antiga casa acompanhado de um bom café e de um velho samba. Em cena, uma banda de quatro músicos com mais de sessenta anos em um jogo friccional com as narrativas dos atores/atriz d`O Bonde. Um espetáculo que descortina a realidade do passado olhando para o presente.
Ficha Técnica
Idealização: O Bonde
Atores criadores: Ailton Barros, Filipe Celestino, Jhonny Salaberg e Marina Esteves
Músicos em cena: Cacau Batera (bateria e voz), Luiz Alfredo Xavier (violão, contrabaixo e voz), Maria Inês (voz) e Roberto Mendes Barbosa (piano e voz)
Dramaturgia: Jhonny Salaberg
Direção: Luiz Fernando Marques Lubi
Diretora assistente: Gabi Costa
Direção musical: Fernando Alabê
Videografia e operação: Gabriela Miranda
Desenho e operação de luz: Matheus Brant
Cenografia e figurino: Luiz Fernando Marques Lubi
Acompanhamento em dramaturgia: Aiê Antônio
Música original: “Preta nina” – Fernando Alabê, Luiz Alfredo Xavier e Roberto Mendes Barbosa
Técnico de som: Hugo Bispo
Técnica de videografia: Clara Caramez
Captação de vídeo: Fernando Solidade
Costura cenário: Edivaldo Zanotti
Cenotecnia e contrarregragem: Helen Lucinda
Fotos: Júlio Cesar Almeida
Assessoria de Imprensa: Canal Aberto
Social Media (criação de conteúdo): Erica Ribeiro
Produção: Jack Santos – Corpo Rastreado
Agradecimentos: Casa DuNavô, Coletivo Tem Sentimento, Família Barros, Família Celestino, Família Esteves, Família Martins, Família Salaberg, Guilherme Diniz, Grupo XIX de Teatro, Ilu Inã, Mercedes Gonzales Martins (in memoriam), Oficina Cultural Oswald de Andrade, Otávia Cecília (in memoriam), Teatro de Contêiner, Rogério de Moura e Willem Dias.