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1º semana de aulas do curso técnico de Teatro apresenta temáticas do semestre e inspira estudantes com artistas convidados

Nesta segunda-feira, 7, inicia-se o período letivo do 1º semestre de 2022 do curso técnico em teatro, com aulas em modelo híbrido, presenciais e digitais. Para a semana inicial, uma riquíssima programação foi montada para introduzir a temática do período e também principal material de estudo e provocações: as Poéticas da Rua, tanto como foco no artista de rua, como na cidade, que é o lugar de ocupação/uso desse artista.

Nesse semestre os artistas pedagogos estudados são de diferentes regiões do Brasil, o que demonstra a pluralidade e amplitude das pesquisas empreendidas na SP.

Fundamentos do módulo

A estrutura pedagógica da SP Escola de Teatro é modulada, composta por quatro módulos: amarelo, azul, verde e vermelho. Esses por sua vez são divididos em eixos temáticos que abordam estética cênicas e dramatúrgicas norteadoras do pensamento teatral, como narratividade, performatividade e conflito e personagem. A cada semestre são escolhidos dois módulos para serem trabalhados; os estudantes assistem a aulas, participam de atividades de formação ampliada e constroem experimentos cênicos – braço prático do aprendizado.

Neste primeiro semestre de 2022, o eixo a ser estudado no módulo verde é personagem/conflito, as operadoras são Maria Thereza O. Azevedo e Paola Berenstein Jacques. O material que será utilizado para a pesquisa é baseado no trabalho dos artistas Efigênia Rolim, Helio Leites, Zé Bolo Flô, Berna Reale e Leonardo Scantbelruy, expoentes da Poética da Rua, que será a temática predominante. Os artistas pedagogos que orientam os estudantes nessa empreitada São Os Gêmeos, de Cidade Cinza; Spike Jonze de Quero ser John Malkovich; e Ettore Scola de A Viagem do Capitão Tornado.

Já o eixo a ser estudado no Módulo Azul durante o primeiro semestre de 2022 é performatividade. As operadoras e o material são os mesmos do Módulo Verde, com a diferença de que no Módulo Azul os artistas pedagogos são Berna Reale, Cidade Cinza, Léo Bassi e Leornardo Scantbelbury.

Os fundamentos dos módulos serão apresentados nesta quinta, 10, e sexta, 11, em encontros Poética de Rua I e Poética de Rua II, transmitidos via ZOOM para os estudantes. No sábado, 12, há o primeiro Território Cultural do semestre, intitulado Poética de Rua III, e em todos os artistas estudados no semestre contarão um pouco sobre suas obras e pesquisas, dando esse pontapé inicial de um semestre que promete ser muito promissor e frutífero. As mediações são de Suzana Aragão, formadora de humor, Rodolfo García Vázquez, coordenador de direção, e Guilherme Bonfanti, Coordenador de Iluminação.

 Confira!

 

Quinta-feira – 10/03 –

 

Módulo Verde

Horário: das 10h às 12h30

Tema: POÉTICA DA RUA I

Artistas convidados:

SILVIA RAMOS BEZERRA

Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é pesquisadora na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: comunicação, política, jornalismo, ciberativismo, fake news, pós-verdade, discurso, folkcomunicação e cultura popular.

 

EFIGÊNIA ROLIM

Artista popular, escultora, poeta, contadora de história e estilista. Nascida em Abre Campo, Minas Gerais, em 1931, reside em Curitiba desde a década de sessenta. Reconhecida como a Rainha do Papel, por utilizar principalmente papel de bala nas suas esculturas, é tema de diversas produções acadêmicas nos cursos de Artes Visuais e Antropologia de diversas universidades brasileiras.

Mediação:  Suzana Aragão

 

Módulo Azul –

Horário: 15h às 17h30

Tema: POÉTICA DA RUA II

Artistas convidados:

MARIA THEREZA AZEVEDO

Cineasta. Doutora em Artes Cênicas pela USP

Pesquisadora Associada no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea-ECCO (Mestrado e Doutorado) Líder do Grupo de Pesquisa: Artes Hibridas, intersecções, contaminações, transversalidades.

Universidade Federal do Mato Grosso- UFMT

HÉLIO LEITTES

Hélio Leites é poeta, performer e bottom-maker. Trabalha com objetos como caixinhas de fósforo, botões, rolhas, latas, madeira e restos de material entalhado que, por suas mãos,  transformam-se em personagens que contam histórias, prendendo a atenção de crianças e adultos.

Mediação: Rodolfo Garcia Vázquez

 

No sábado 12/03 haverá o Território Cultural que reúne os estudantes dos dois módulos, das 10h ao 12h30.

O tema continuará sendo poéticas da rua, e os artistas pedagogos que participarão serão:

 

PAOLA BERENSTEIN JACQUES

Paola Berenstein Jacques é professora da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), pesquisadora CNPq e coordenadora do grupo de pesquisa Laboratório Urbano (PPG AU/ UFBA). É autora dos livros ‘Les favelas de Rio’ (Paris, l’Harmattan, 2001); ‘Estética da Ginga’ (Rio de Janeiro, Casa da Palavra, 2001); ‘Esthétique des favelas’ (Paris, l’Harmattan, 2003) e ‘Elogio aos errantes’ (Salvador, Edufba, 2012).

FABIANA DULTRA BRITTO

Professora da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, onde é Pró-Reitora de Extensão Universitária desde setembro/2014. Possui Licenciatura em Dança (UFBA, 1987), Mestrado em Artes (USP, 1993), Doutorado em Comunicação e Semiótica (PUC-SP, 2002), Pós-Doutorado em Arte Pública (Bauhaus Universität Weimar, 2009) e Estágio Sênior no CRESSON (Grenoble, 2012). É Coordenadora do grupo de pesquisa Laboratório Coadaptativo LabZat e colaboradora do grupo de dança Cena 11 / Alejandro Ahmed (Florianópolis,1999 a 2012).

BERNA REALE

Berna Reale (nascida em Belém do Pará em 1965) é uma artista visual brasileira e perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará. Por meio do uso de seu corpo em performances e instalações, propõe reflexão sobre o momento sociopolítico contemporâneo com especial ênfase na temática da violência. Reale estudou arte na Universidade Federal do Pará (Belém do Pará, PA) e participou de diferentes exposições (individuais e coletivas) no Brasil e também em outros países, como Alemanha, Portugal, Itália e Inglaterra. Integrou a representação brasileira na 56a Bienal de Veneza, realizada em 2015.

LEO SCANTBELRUY

Leo Scantbelruy / Leo Scant / Lee Sknt é multi artista amazônida. Iniciou nas Artes Cênicas em 2010, na cidade de Porto Velho – RO, onde participou de grupos de teatro de rua, danças e ateliês de pinturas.

Com mais de dez anos de atuação-formação contínua, entre processos criativos, colaborações, projetos e lutas, Leo Scant segue sua caminhada que passa pela graduação em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas (2018), ocupação e gestão do espaço criativo Casa passarinho no centro de Manaus, e agrupações Mona Coletiva, Associação Crioulas do Quilombo, Movimento Levante MAO, Mobiliza Cultura Amazonas, Triplicart.




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