A justiça seletiva, que persegue pessoas negras e pobres, é tema do documentário “Auto de Resistência”, exibido nesta terça no Cineclube SP. A sessão gratuita acontece na sede Roosevelt da SP Escola de Teatro, a partir das 20h.
O filme de Natasha Neri e Juliana Farias retrata casos de homicídios praticados pela Polícia Militar do Rio de Janeiro contra jovens, sob a justificativa de legítima defesa, mas cujas vítimas sequer estavam envolvidas em crimes.
“Os julgamentos escancaram uma série de irregularidades por parte da polícia: provas plantadas contra as vítimas, depoimentos incoerentes e mentirosos, abuso de poder, a defesa de que policiais deveriam ter o ‘direito de matar’, sem o qual não poderiam desempenhar a profissão”, escreve o crítico Bruno Carmelo, do site Adoro Cinema.
PROJETO
Atividade de contrapartida do Programa Kairós, esta edição do Cineclube SP tem como objetivo exibir filmes dirigidos por mulheres. A cada encontro, sempre à terças-feira, é realizado um bate-papo após a exibição do longa, mediado por estudantes da SP Escola de Teatro.