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Formada em Jornalismo, Camila Marinho Monteiro escreveu junto com os diretores Fernanda Magalhães e Gustavo Guives o roteiro do curta “Ninguém nunca vai te amar como eu te amo”. A jornalista, nascida em Salvador, está radicada em São Paulo há 6 anos e é estudante do curso de dramaturgia da SP Escola de Teatro, área que é direcionada à formação de novos dramaturgos, visando estimular novas percepções de mundo e diferentes formas de construção textual. Equilibra teoria, técnica e prática, incluindo conteúdos que compõem a base da criação a outras mídias.
Com os aprendizados na Escola, Camila vem se dedicando à investigação de temas relacionados à ancestralidade e linguagens híbridas. Como roteirista, já desenvolveu narrativas para vídeos experimentais, curtas-metragens, e podcasts.
Seu mais novo trabalho, “Ninguém nunca vai te amar como eu te amo”, levou as estatuetas de melhor direção, roteiro, obra de ficção, ator, atriz e figurino no 12º Festival de Cinema de Teresópolis, no Rio de Janeiro, que aconteceu nos dias 15 e 16 setembro de 2022.
Com duração de 19 minutos, o filme, um suspense psicológico, conta a história de Beto, um homem aparentemente comum aos olhos do mundo e que vive uma relação secreta marcada por ciúmes, manipulações e insultos sutis, tudo com o disfarce de proteção e cuidado contra Letícia, uma manequim de plástico. Essa proposta inusitada pretende trazer reflexões que passam pela objetificação dos corpos femininos, masculinidade tóxica e a jornada de uma relação abusiva, a qual vai avançando de forma gradativa, até ganhar proporções que podem levar ao assassinato da vítima.
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Além das conquistas no evento da cidade fluminense, também foi premiado como melhor roteiro pelo T.I.F.A (Tietê International Film Awards). A produção audiovisual ainda está rodando em festivais e já foi selecionada para o All That Moves, promovido pela Casa de Cultura Butantã; Festival Curta Canedo e Festival Santa Cruz de Cinema.