A SP Escola de Teatro segue em sua série de minibiografias de grandes iluminadores da história.
Na lista, há importantes nomes do design de iluminação, como Roberto Gill Camargo, Caetano Vilela e Stanley McCandless.
Nesta quinta-feira, 29, nosso homenageado é o pioneiro da iluminação moderna no Brasil, Jorginho de Carvalho; confira!
Jorginho de Carvalho:
Considerado o pioneiro da iluminação moderna e um dos maiores iluminadores do brasil, Jorginho de Carvalho nasceu no Rio de Janeiro em 1946.
Iniciou sua carreira aos treze anos como ator no espetáculo infantil Cavalinho Azul, no teatro Tablado, até migrar para a iluminação na mesma companhia, onde passou a assinar a criação de luz de alguns espetáculo ainda na década de 1960.
Série Grande Iluminadores: Stanley McCandless
Em seus mais de 50 anos de carreira, Jorginho reúne em seu currículo mais de mil trabalhos voltados ao desenho de luz para espetáculos teatrais, óperas, shows, desfiles de moda, exposições e museus.
Foi responsável por gerar o cargo “iluminador” no teatro e o inserir na ficha técnica, que até então atuavam como eletricistas, além de ser o primeiro a receber os principais prêmios nessa categoria.
Série Grandes Iluminadores: Roberto Gill Camargo
Jorginho trabalhou ao lado de importantes nomes artísticos da cena teatral nacional, entre eles, Sergio Britto, Deborah Colker, Gringo Cárdia, Ernesto Piccolo, Stênio Garcia, Osmar Prado, Antônio Grassi, Antônio Abujamra, Márcia Cabrita, Aderbal Freire, Felipe Hirsh, Jô Soares, José Dias, Amir Haddad, Guti Fraga, Stella Miranda, além de artistas musicais como Maria Bethânia, Gal Costa e Ivan Lins.
Cemitério de Automóveis, de Fernando Arrabal, direção de Victor Garcia (1970), Gracias, Señor, do Teatro Oficina, direção de José Celso Martinez Corrêa (1972), Missa Leiga, de Chico de Assis, direção de Ademar Guerra (1972) e A Gaivota, de Anton Tchekhov, direção de Jorge Lavelli (1974), estão entre os trabalhos realizados por esse grande nome da iluminação brasileira.
Confira as 10 minibiografias da série Grandes Figurinistas da SP Escola de Teatro
“Na trilha por ele aberta, toda uma geração de iluminadores passou, em pouco tempo, a criar e ocupar espaços profissionais antes inexistentes”, comentou o crítico Yan Michalski, ao se referir a Jorginho em uma de suas análises.