SP Escola de Teatro

Os Satyros promove Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento a partir do dia 26

Os fundadores d’Os Satyros, Rodolfo García Vázquez e Ivam Cabral. Foto: Jonas Lírio/SP Escola de Teatro

A Cia. de Teatro Os Satyros promove a partir de sexta-feira, 26, o Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento, com 12 textos inéditos e escritos com exclusividade para o evento, que oferecerá também palestras sobre dramaturgia contemporânea.

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“O evento surge para valorizar a dramaturgia como pilar fundamental no diálogo sobre o tempo em que se vive”, afirma Rodolfo García Vázquez, diretor e cofundador do grupo ao lado de Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro.

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Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento- Cia. Os Satyros

Os 12 dramaturgos convidados que desenvolveram textos exclusivamente para o projeto são: Alice Rocha, César Baptista, Diego Fortes, Dione Carlos, Fernanda D´Umbra, Gabriela Mellão, Manfrin, Maria Giulia Pinheiro, Miguel Arcanjo Prado, Paula Autran, Sérgio Roveri e Túlio Paniago.

Confira a programação imperdível:

26/03- SEXTA-FEIRA

17h – Restos do Confinamento, de Gabriella Mellão

Direção e Cenário: Gabriela Mellão

Elenco: Clovys Tôrres e Eucir de Souza

Sinopse: A obra faz um retrato impreciso da vitalidade reminiscente do homem, a partir das projeções de figuras espectrais que gozam a liberdade encarceradas em seus lares, reafirmando a plenitude de suas existências desprovidas de sensibilidade e movimento.

18h – O Amor É uma Ilha. De edição, de Maria Giulia Pinheiro

Direção: coletiva

Elenco: Débora Veneziane e Pedro Lopes

Sinopse: Um ex-casal de atores se inscreve em um edital de auxílio emergencial para artistas e precisa fazer um curta-metragem com poucos recursos. A única história que conseguem contar é a deles mesmos, por mais que se esforcem em outras narrativas.

19h – Grand Pas de Deux, de César Baptista

Direção: Raphael Garcia

Elenco: Carlos de Niggro e Eduardo Silva

Sonoplastia: Tâmara David

Direção de arte: Marco Antônio Fera

Técnica de Palco Digital: Lisandra Poianas

Sinopse: Sobrinho faz vídeo chamada com seu tio, um bailarino aposentado e professor de ballet, para ajudá-lo a receber uma homenagem da escola de dança, onde ele começou sua carreira. Enquanto se preparam para o evento online, suas reminiscências e a distância os aproximam de forma decisiva.

20h – Câmbio, de Diego Fortes

Direção: Diego Fortes

Atuação: Renato Borghi

Composição Musical: Gilson Fukushima

Direção de Fotografia: Luísa Bonin

Consultoria Dramatúrgica: Luci Collin

Sinopse: Uma voz faz transmissões radiofônicas diárias contando histórias na intenção de se conectar com quem possa ouvir.

23h – Palestra com Alessandro Toller

Reflexões sobre as dramaturgias apresentadas nas encenações no dia, além de discussões sobre a escrita em tempo de isolamento.

27/03- SÁBADO

17h – Dragão Vermelho Move o Mar Azul, de Dione Carlos

Direção: Nicole Puzzi

Elenco: André Lu, Elisa Barboza e Fábio Penna

Sinopse: Dois homens pescam em alto-mar, observados por uma narradora onisciente. No lugar de peixes, uma sombra amarela na água e a tentativa de descobrir o que é aquilo.

18h – Exóticos, de Túlio Paniago

Direção: Eliane Gomes Fonseca e Rafael Cerigato

Elenco: Fabiola Karen, Waltair França, André Souza, Ismael Diniz e Andreel Ferreira

Cenografia: Débora Cometti e Robson Oliveira

Iluminação: Xico Macedo

Sonoplastia: Carlos Awire

Produção: Gustavo Teixeira

Sinopse: Exótico vem do grego Exótikós, que significa “alguém de fora, estrangeiro”. Já a palavra “estrangeiro” deriva do francês arcaico estrangier, que por sua vez se origina do latim extraneus (estranho). A conotação de exótico, portanto, está relacionada à ideia de estranhamento, de algo ou alguém que eu não posso compreender justamente por ser alheio a mim. Este termo é frequentemente usado em contextos artísticos. Mas, afinal, o que seria artisticamente exótico?

19h – Amor de Monstra, de Fernanda D´Umbra

Direção e Vídeo: Guilherme Junqueira

Elenco: Fernanda D’Umbra

Sonoplastia: Pedro Ribeiro

Caracterização: Laerte Késsimos

Operação de áudio: Pedro Ribeiro e Paula Silva

Sinopse: Amor de Monstra narra a história de uma monstra que mora num prédio de apartamentos no centro de São Paulo.

20h – Uma Ponte para o Impossível, de Paula Autran

Direção: Danilo P Marques

Elenco: Lianna Matheus e Luna Martinelli

Música: Tuco Cerutti

Figurino: Anne Cerutti

Sinopse: Em um futuro não muito distante, duas mulheres dão depoimentos públicos para o memorial virtual de um homem com o qual viveram intensas histórias de amor.

23h – Palestra com Vana Medeiros

Reflexões sobre as dramaturgias apresentadas nas encenações no dia, além de discussões sobre a escrita em tempo de isolamento.

28/03- DOMINGO

14h – Cartas Para(Ti), de Manfrin
Direção: Manfrin
Elenco: Kaique Theodoro, Ingrid Soares e Marcia Dailyn
Direção de Vídeo: Vinicius Oliveira (Direção de Vídeo)
Sinopse: Em cena online teremos: uma que para e um que anda. Talvez não se faça cena, mas se faça vida em registro e trans(missão) duracional. Em uma tentativa frustrada de dar voz ao tempo. Justo essa deusa tão discreta, mas perversa. Sábia. Voraz. Contamos a história de uma Mãe que sempre para, de um Filho que sempre anda e uma travesti grávida.

15h – Cápsula do Tempo, de Miguel Arcanjo Prado
Direção: Eduardo Martini
Elenco: Carol Hubner e Juan Manuel Tellategui
Adaptação: Juan Manuel Tellategui
Direção de Produção e Trilha Sonora: Miguel Arcanjo Prado
Direção de Arte, Produção e operação técnica: Rodrigo Barros
Videoarte: Henrique Mello
Fotografia e vídeo: Edson Lopes Jr.
Sinopse: Um achado num velho baú em São Paulo em 2020 é uma cápsula do tempo que leva a Buenos Aires nos anos 1980.

16h – Tô me Guardando pra Quando?, de Alice Rocha
Direção: Malu Frizzo
Elenco: Giovanna Barros, Michel Nader, Hugo Bispo e Malu Frizzo
Cenografia e figurino: Bianca Leiva
Sonoplastia: Hugo Bispo
Produção e operação: Gabriel Tunes
Sinopse: Um baile de máscaras virtual. Entre marchinhas e fantasias improvisadas, um grupo de amigos se reúne para um baile improvisado. Conversam sobre suas vidas e situações cotidianas, enquanto a peste baila solta pelas ruas no país do improviso.

17h – Aquele Ano da Friagem, de Sérgio Roveri
Direção: Clarissa Campolina e Fernando Belo
Elenco: Fernando Belo
Trilha sonora: Fernando Belo
Desenho de luz: Clarissa Campolina
Projeções e cenário: Clarissa Campolina e Fernando Belo
Diretor técnico de performances digitais: Rodrigo Fischer
Sinopse: Em uma pequena cidade à beira-mar, a chegada da pandemia do coronavírus é narrada pelo olhar ingênuo e poético de um garoto de 12 anos, que testemunha a morte do avô sem ter dimensão do alcance da doença

20h – Palestra com Maria Shu
Reflexões sobre as dramaturgias apresentadas nas encenações no dia, além de discussões sobre a escrita em tempo de isolamento.

Serviço e fFicha técnica
Quando: 26, 27 e 28 de março
Onde: No Espaço Satyros Digital, da Sympla – www.sympla.com.br/espacodigitaldossatyros
Evento Gratuito

Festival Dramaturgias em Tempo de Isolamento
Cia. de Teatro Os Satyros
Idealização e Curadoria: Ivam Cabral e Rodolfo García Vázquez
Coordenação Geral: Gustavo Ferreira
Produção Geral: Diego Ribeiro e Silvio Eduardo
Produção Executiva: Janna Julian
Designer Gráfico: Henrique Mello

 

 

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