SP Escola de Teatro

Os Olhos da Crítica

Enquanto atores desempenham seus papéis no palco, o diretor os observa, da coxia ou da mesa de som e iluminação, outros olhos mantêm-se atentos ao que ocorre em cena, sem deixar escapar nenhum detalhe. No meio do público, o crítico, aquele que olha a cena não em busca do entretrenimento, mas do virtuosismo do fazer teatral. Essa figura temida pela classe artística já teve um peso bem maior em outros tempos, quando uma crítica poderia ser responsável pelo sucesso ou, algumas vezes, pelo fracasso de um espetáculo.

 

Em São Paulo, a crítica teve um papel importante no movimento teatral, quando Décio de Almeida Prado exerceu a função, mostrando que ao analisar um espetáculo usava seu profundo conhecimento sobre a história das artes cênicas. Ele não foi apenas um crítico, como uma das personalidades mais marcantes da cena paulistana e responsável pela formação de mais de uma geração de profissionais, ao exercer a função de mestre na Escola de Arte Dramática de São Paulo. Um papel que foi seguido por críticos que vieram depois dele, como Sábato Magaldi, Alberto Guzik, Ilka Marinho Zanotto e Mariangela Alves de Lima.

 

Ao mesmo tempo, no Rio de Janeiro, outros críticos tiveram um peso semelhante para o teatro carioca, como Yan Michalski, um dos nomes mais brilhantes do jornalismo opinativo das artes do palco, e, mais recentemente, a temida Bárbara Heliodora, uma profunda conhecedora não só da arte de representrar como uma das pessoas mais respeitadas no estudo da obra de William Shakespeare.

 

Saiba mais sobre esses critérios e outras personalidades das artes cênicas visitando a Enciclopédia Virtual do Teatro Brasileiro no link.

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