SP Escola de Teatro

Leona Cavalli volta a interpretar Cacilda Becker em leitura inédita que celebra vida e obra da atriz

 

Dentro das comemorações pelo centenário de nascimento da atriz Cacilda Becker, que em junho de 2021 completaria 100 anos, o Itaú Cultural apresenta duas peças que se inspiram em seu legado.

Nesta quinta-feira, 10, às 20h, o diretor Eduardo Figueiredo mostra, em primeira mão, o projeto Cacilda… por ela mesma! com leitura ao vivo da atriz Leona Cavalli interpretando Cacilda Becker a partir de trechos de uma de suas entrevistas.

Mesa de discussão celebra o centenário de Cacilda Becker com convidados especiais

A leitura é uma adaptação do livro Uma atriz, Cacilda Becker, de Maria Tereza Vargas e Nanci Fernandes, que contém entrevistas da artista e de amigos. Além disso, inclui trechos de sucessos de Cacilda como Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, e Pega Fogo, de Jules Renard e Alma Winemiller. Leona, que em 1998 encarnou a homenageada em Cacilda!, do Teatro Oficina, volta a interpretá-la, em companhia dos atores Maurício Machado e Marco Antônio Ferraz, que interpretam personagens importantes na vida da artista. Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados antecipadamente por meio da plataforma Sympla da organização.

Cena de Viva Cacilda!. Foto: Luisa Bonin

A programação também traz, na sexta, 11, às 20h, o monólogo Viva Cacilda! Felicidade Guerreira!, interpretado pela atriz Isabella Lemos, do Coletivo Takamakina de Teatro.

Roteirizado e dirigido por Lenise Pinheiro, o espetáculo tem como ponto de partida o texto de Zé Celso Martinez Corrêa para a montagem Cacilda! de 1998, unido ao interlúdio escrito por Lenise especialmente para esse trabalho. O resultado é um resgate da vida e obra de Cacilda e flashes de sua visão feminina na política.

Tendo como pano de fundo fotografias de acervo de Lenise e imagens capturadas no início dos anos 1990 no apartamento então desocupado na Avenida Paulista onde viveram Cacilda, Walmor Chagas, seus filhos e o cachorro Fió, a atriz Isabella Lemos estabelece uma relação direta e ininterrupta com o espectador. A narrativa é entrecortada por áudios gravados pelo ator Marco Ricca, que, entre outros papeis, assume a voz do encenador Ziembinski, e de José Miguel Wisnik, autor da canção tema de abertura e encerramento. A trilha original foi criada pelo maestro Marcelo Pellegrini. Os ingressos também são gratuitos e podem ser reservados via Sympla.

 

Sair da versão mobile