Começa nessa sexta-feira (21) a 25ª edição do Festival Amazonas de Ópera, um dos mais importantes eventos dedicados à ópera no Brasil. Os concertos acontecem no icônico Teatro Amazonas, em Manaus. Com direção artística do maestro Luiz Fernando Malheiro, regente da Amazonas Filarmônica, e coordenação artística da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, o festival começa no dia 21 às 20h com a apresentação da ópera “O Contratador de Diamantes”, de Francisco Mignone, peça moderna que não tem execução lírica nos palcos desde os anos 1950.
“O Contratador de Diamantes” conta um recorte da vida de Felisberto Caldeira, célebre político, militar e diplomata brasileiro e da relação entre sua filha e Luís Camacho. Até 28 de maio, outras três óperas terão apresentações: “Anna Bolena”, de Gaetano Donizetti; “Piedade”, de João Guilherme Ripper, e a remontagem de “Peter Grimes”, de Benjamin Britten.
Três estudantes egressos da SP Escola de Teatro estão trabalhando na produção do festival: Alício Silva, egresso do curso de Técnicas de Palco; Kuka Batista, egressa do curso de Iluminação; e Danndhara Shoyama, egressa do curso de Cenografia e Figurino.
Danndhara Shoyama, que concluiu o curso em 2018 na Escola, está trabalhando no Festival Amazonas de Ópera como assistente de cenografia. “É uma experiência única, de troca de conhecimentos, parcerias e aprendizado com profissionais incríveis que fazem e realizam o FAO”, conta Danndhara. Sobre sua experiência no curso de Cenografia e Figurino, a artista relembra: “Conheci muitas pessoas que abriram meu olhar para novas formas de ver o teatro, tanto dentro da área de cenografia e figurino quanto desenvolvendo atividades em núcleo com as outras áreas. Ter esse contato e ter a possibilidade de exercer nossos conhecimentos de forma empírica e com autonomia me deu base para caminhar na área”.
Já Alício Silva está coordenando a equipe cenotécnica do festival, cuidando de confecção, logística e gerenciamento das equipes. Tendo já trabalhado com ópera em São Paulo, essa edição do FAO é a sexta vez em que ele trabalha no evento. “A experiência tem sido cheia de desafios. Manaus tem características muito próprias e permite uma grande troca entre artistas e artesãos, que usam matérias-primas regionais, para criar o maior festival de ópera da América Latina”, diz Alício. Sobre sua formação em Técnicas de Palco na escola, diz: “A escola sempre foi muito importante na minha trajetória até aqui. Tive muitas experiências com formadores e aprendizes e comecei a trabalhar na área através de um estágio disponibilizado pela escola”.
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