Entre os dias 28 de novembro e 15 de dezembro, o Cine Satyros Bijou – Sala Patrícia Pillar (localizado em seu endereço histórico na Praça Roosevelt) será palco da segunda edição da Mostra da Diversidade do Novo Cinema Brasileiro.
Com seis categorias temáticas, a mostra dá visibilidade a narrativas que refletem a riqueza cultural e identitária do Brasil, através de olhares emergentes e perspectivas únicas: Cinema 60+, Mulheres no Cinema, Cinema dos Povos Originários, Cinema da Periferia, Identidade Negra no Cinema e Cinema LGBTQIAPN+.
Além das exibições, serão oferecidos debates abordando e refletindo os temas das categorias da Mostra, com convidados especiais.
A Mostra da Diversidade é um convite para enxergarmos o Brasil sob novas lentes, valorizando a diversidade e a criatividade de nossos cineastas.
Confira os filmes da mostra na primeira semana
Conheça as categorias da mostra
Mulheres no Cinema – se destina a trazer obras feitas por mulheres e/ou com protagonistas mulheres, que desafiam estereótipos de gênero e oferece retratos mais autênticos e complexos de personagens femininas. Um espaço para mulheres cineastas, roteiristas, diretoras e atrizes que se empoderam e influenciam a cultura;
Cinema LGBTQIAPN+ – se destina a obras realizadas por indivíduos que pertencem à comunidade LGBTQIAPN+ ou que se concentram na abordagem de questões e narrativas relacionadas à comunidade LGBTQIAPN+. Produções que visam dar visibilidade e destacar, de forma proeminente, as experiências, desafios e histórias de pessoas que se identificam como LGBTQIAPN+.
Identidade Negra no Cinema – se destina a obras que têm como base a promoção da igualdade racial, a celebração da cultura afro-brasileira e a conscientização sobre as perspectivas e desafios enfrentados pela comunidade negra, colocando em protagonismo retratos autênticos e complexos de personagens negros, contrapondo estereótipos sociais preexistentes. Um espaço, também, para realizadores artísticos negros ganharem voz.
Cinema dos Povos Originários – se destina a obras realizadas por artistas indígenas e/ou que reflitam a valorização das vozes indígenas, trazendo à tona temas como cultura, tradições e línguas indígenas, assim como a conscientização sobre as questões enfrentadas pelas comunidades indígenas no Brasil, de âmbitos sociais, políticos e ambientais.
Cinema 60+ – se destina a obras produzidas por artistas com mais de 60 anos de idade ou aquelas que exploram tematicamente a experiência dessa faixa etária, abordando e contrapondo movimentos discriminatórios, particularmente o ageísmo, destacando personagens mais velhos em protagonismo e promovendo representatividade que rompa com estereótipos negativos associados ao envelhecimento, assim como movimentos de compreensão intergeracional.
Cinema da Periferia – se destina a obras que promovem o empoderamento das comunidades periféricas ou que abordam questões sociais e econômicas profundamente enraizadas em suas realidades, que visam combater a marginalização cultural e desafiar estereótipos preexistentes na sociedade, proporcionando um espaço significativo para realizadores e cineastas que emergem das próprias periferias.