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Oficina hibrida e gratuita | Compondo Sem Filtro V – Manás Laboratório de Dramaturgia

Publicado em: 16/05/2024 |

O teatro e a dramaturgia são um espelho da sociedade, capaz de refletir e questionar as realidades vividas de maneiras profundamente impactantes. Neste contexto, a oficina “Compondo Sem Filtro” busca não apenas fomentar a produção de nova dramaturgia na cidade de São Paulo, mas também provocar uma reflexão crítica sobre as dinâmicas urbanas e sociais marcadas pela mercantilização, utilizando a arte como ferramenta de transformação social. Dessa forma, é relevante refletir sobre como o processo avançou e sofreu revezes desde o período dos anos 1960 até hoje e os sentidos de se pensar sobre dramaturgia no contexto em que nos encontramos. Ao reunir profissionais renomados e jovens com interesse em escrita, a oficina se estabelece como um ambiente de enriquecimento mútuo. Como parte do projeto “Por Um Pingo”, contemplado pelo Prêmio Zé Renato, a oficina é ainda uma contrapartida à sociedade.

Quando: 03 de junho a 29 de julho –
Segundas-feiras das 19h00 às 22h00
                  Aulas online: 3,10,17, 24 de junho
                  Aulas presenciais: 8, 15, 22 e 29 de julho
Local: SP Escola de Teatro – Unidade Roosevelt – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro, São Paulo – SP

Objetivos: Facilitar um espaço de trocas e aprendizado em dramaturgia, utilizando-se de um formato laboratorial, onde os participantes podem experimentar e aprofundar diferentes técnicas de escrita. Propiciar a interação entre participantes e dramaturgos com trajetória expressiva na área, desvelando perspectivas e reflexões críticas sobre a escrita para teatro. Estimular um olhar criativo e crítico dos participantes, promovendo a elaboração e discussão de textos que explorem temas de relevância social e cultural. Refletir sobre a perspectiva histórica da dramaturgia brasileira, que envolve complexos processos político-sociais e que são indispensáveis para qualquer interessado em estudar teatro. Compartilhar os resultados da oficina com a sociedade, num sarau aberto no último dia, permitindo que os participantes apresentem seus trabalhos e fomentem a apreciação da dramaturgia junto ao público presente.

Orientadores:


Fernanda Zancopé

É diretora, dramaturga e atriz. Mestranda em Artes da Cena, IA-UNICAMP. Bacharela em Artes Cênicas, UNICAMP, 2017. Participou da última turma do CPT com Antunes Filho, 2019. Técnica em Arte Dramática, SENAC, 2011. É dramaturga, diretora e atriz do Manás Laboratório de Dramaturgia desde 2019, com o qual estreou a peça digital Uma cena de amor para Francis Bacon (Proac Lab 2020) e a série #OAmordasBaratas de 30 intervenções urbanas e virtuais, 2019. Dramaturgista do espetáculo “Proibiram o amanhã e outras drogas menos intensas” da Cia Alvorada Cultural, em Santos, contemplado pelo Proac Prêmio Montagens e circulação na Baixada Santista. Foi técnica artistico-pedagógica e membro da equipe de curadoria do Programa de Qualificação em Arte -Teatro (edições 2023/ 2022/ 2021), POIESIS, onde também foi monitora curatorial de 2020 a 2018; e fez estágio na área de orientação artística de 2017 a 2016. Assistente de direção de Johana Albuquerque, Bendita Trupe, nos projetos Desmascarados, contemplado pela Lei de Fomento de São Paulo 2021, e no espetáculo Fortes e Vingativos como o Jabuti. No V ROTA Festival de Roteiro Audiovisual, ganhou o concurso de Roteiros de Curta, categoria Melhor Personagem, roteiro Loucura de Amor, telemensagens, 2021. Na MALDITA Revista de Dramaturgia, dez/2020, publicou excertos da peça teatral O Auto do Fim do Tempo. Dirigiu e fez a concepção dramatúrgica do espetáculo Atritos, Grupo Galhofas, Descalvado/SP (Proac Inéditos 2018). Preparadora de elenco no Projeto Curta e Aprenda uma parceria da Vídeo Base Filmes com a Fundação Educar DPaschoal, Campinas/SP, nas edições de 2018, 2016, 2014 e 2013.


Dante Passarelli
Dramaturgo, diretor, ator e pesquisador de teatro. Mestrando em Dramaturgia pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e Bacharel em Letras (Português-Inglês) pela mesma instituição. Ator formado pelo INDAC e pelo Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho. Foi autor selecionado para a 12ª turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI. Passou um período na Alemanha, na Universidade de Colônia, onde aprofundou seus estudos sobre teatro e sociedade. Criou o grupo Manás Laboratório de Dramaturgia, onde escreve, atua e dirige. Sua peça “Por um Pingo” ganhou menção honrosa no Programa Nascente USP 2021. Co-dirigiu, entre outros, o projeto “Uma Cena de Amor para Francis Bacon” (2020-21), contemplado pelo PROAC LAB. Publicou as peças “Um Ato de Uma Nação ou O Sol é Feito de LED” pela revista Dramaturgia em Foco e “O Fim é Sempre Pop” pela editora SESI (2022). Criou o libreto da ópera inédita “Aqui, Radiografias de Guerra”, com composição musical de Yugo Sano Mani, com estreia prevista para outubro de 2024 no Theatro São Pedro. Foi indicado a Melhor Elenco no Prêmio Aplauso Brasil por Hamlet-Ex-Máquina (2017-2018), em que fez o papel de Hamlet. Ganhou quatro prêmios de atuação, três no Festival SESI de Teatro e um no FETUSC. Atua ocasionalmente como produtor cultural, em projetos de audiovisual, teatro, música e artes visuais, principalmente com a Dueto Produções (2021-2023). Foi o assistente de produção executiva do filme “Ó Paí Ó 2”, com direção de Viviane Ferreira (2023) e da série “2022” (HBO Max, dir. Monique Gardenberg e Felipe Hirsch), show filmado com 50 artistas da música brasileira como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil. Foi também coordenador de produção da exposição “Arte é Bom” (MIS-SP 2022-23), com curadoria e expografia de Daniela Thomas.


Marici Salomão

É dramaturga, jornalista e pesquisadora de teatro. Doutoranda em Artes Cênicas, com ênfase em Dramaturgia (ECA)-USP. Foi coordenadora do Núcleo de Dramaturgia do SESI-SP e atualmente coordena o curso técnico em Teatro, linha de estudo Dramaturgia e Dramaturgismo, da SP Escola de Teatro. Ministra aulas de Dramaturgia na pós-graduação lato sensu da Escola Superior de Artes Célia Helena e das Faculdades SESI. Autora dos livros Sala de Trabalho – A Experiência do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (2018) e O Teatro de Marici Salomão.”

Leda Maria Martins
É poeta, ensaísta, dramaturga e professora. Atua nas áreas de teatro, performance e estudos literários. Doutora em Letras/ Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 1991, e Mestre em Artes pela Indiana University, EUA, 1981; com pós-doutorado em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts, 1999-2000. Professora da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1993 a 2018; da Universidade Federal de Ouro Preto, de 1982 a 1992. Professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF, 2023-2024, e da Tisch School of the Arts, em 2010. Tem vários ensaios publicados no Brasil e no exterior. Dentre seus livros, constam: Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela (Editora Cobogó, 2021); Afrografias da memória (Editoras Perspectiva/ Mazza, 2021 e 1997); A cena em sombras (Editora
Perspectiva, 2023 e 1995); Os dias anônimos (Editora Sette Letras), 1999, O Moderno Teatro de Qorpo Santo (Editora UFMG, 1991); Cantigas de Amares (Edição Independente, 1981). Em 2022, recebeu o Prêmio Milú Villela da Fundação Itaú Cultural, e em 2023 o Prêmio Funarte de Mestre de Artes Integradas. Em seu pensamento e proposições teóricas cruzam-se epistemologias e cosmovisões de várias matrizes cognitivas, como as derivadas dos saberes africanos transcriados nas Américas. Sua obra já foi tema dos simpósios Spiraling Time: Intermedial
Conversations in Latin American Arts (Universidade da Califórnia, Berkeley, 2013) e Leda Maria Martins: Pensamentos e poéticas (Universidade de Brasília/Universidade Federal da Bahia, 2021 e 2024. Leda é também Rainha de Nossa Senhora das Mercês, da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte.


Jé Oliveira
É ator, dramaturgo e diretor. Formado em Ciências Sociais e mestrando na Escola de Comunicações e Artes – ECA, ambas as formações na Universidade de São Paulo – USP. Em teatro, foi formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André, onde já lecionou. Em 2023 foi diretor convidado da Escola de Arte Dramática – EAD-USP. Desenvolve pesquisa cênica junto ao Coletivo Negro há 16 anos, grupo do qual é membro fundador.

Carlos Canheiro
É um artista do teatro e escritor. É integrante da Cia. LCT e da Cia. De Feitos, além de participar como artista convidado em diversos coletivos de teatro e dança. Tem livros de poesia, dramaturgia, infantil publicados pela Editora Mireveja, 7Letras e Lamparina Luminosa. Como diretor e dramaturgo, soma 20 anos de criações em São Paulo, com mais de 30 peças no currículo. www.carloscanhameiro.com


Ronaldo Serruya
É ator e dramaturgo de um dos mais importantes grupos de teatro do país, o Grupo XIX de teatro (SP), atuando nas peças Hygiene, Arrufos, Marcha para Zenturo, entre outros.
Em 2009 fundou o Teatro Kunyn, um coletivo referência para as questões LGBTQIA+ nas artes cênicas, onde atuou e escreveu a dramaturgia das seguintes peças: Dizer e não pedir segredo, Orgia ou de como os corpos podem substituir as ideias (indicado ao prêmio APCA -melhor peça) e Desmesura (Premio Suzy Capó de obra mais. transgressora no 25O Festival MIX da Diversidade).
Como dramaturgo foi indicado como melhor autor ao prêmio São Paulo Teatro Infantil e Jovem/ 2018 pela dramaturgia da peça Hoje o escuro vai atrasar para que possamos conversar.
Desde 2016 pesquisa e estuda as relações entre arte e HIV/ AIDS, criando o projeto “Como eliminar monstros: discursos artísticos sobre HIV/AIDS” que já contou com o apoio institucional do Itaú Cultural e do Goethe Institut.
Em 2020, foi convidado pelo Itaú Cultural para criar um trabalho especial sobre novas masculinidades dentro da Mostra todos os gêneros, intitulado “Kadish: uma oração para os homens que matei”
No cinema atuou em filmes como Escola de Meninos, Na sua Companhia (melhor ator no Cine Vitória 2016) , , Corpo Elétrico (APCA de melhor longa metragem 2017), do diretor Marcelo Caetano e Just past noon on a Tuesday (melhor curta metragem no Silicia Queer Film festival, Itália) e Intruders (para série X Confessions , de Erika Lust), ambos do diretor Travis Mathews
Seu texto A doença do outro, venceu o 7º Edital de Dramaturgia em pequenos formatos do CCSP (SP) e foi indicado ao Prêmio Shell 2023 de melhor dramaturgia.

Público: Estudantes de teatro e pessoas interessadas em escrita.

Seleção: A seleção dos participantes será realizada através de uma análise de cartas de intenção e um texto (com até 2 páginas) do candidato. Nos materiais os candidatos deverão demonstrar sua criatividade em escrita, através de textos livres como pequenas peças, poemas ou crônicas. . 25 vagas.

Cronograma das inscrições
Inscrições: 16 de maio a  28 de maio de 2024
Aprovados: 29 de maio de 2024
Matrícula online: 30 e 31 de maio de 2024

Dúvidas ou questionamentos devem ser enviados por e-mail para a equipe de Extensão Cultural – extensao@spescoladeteatro.org.br

Observação
Ao se inscrever, o estudante deve estar ciente a respeito do Regimento Escolar da SP Escola de Teatro.
Faça download do Regimento do estudante

circle Quando: 03 de junho a 29 de julho
Segundas-feiras das 19h00 às 22h00 | Aulas online: 3,10,17, 24 de junho - Aulas presenciais: 8, 15, 22 e 29 de julho
Local: P Escola de Teatro – Unidade Roosevelt – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro, São Paulo – SP


INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

Fernanda Zancopé
É diretora, dramaturga e atriz. Mestranda em Artes da Cena, IA-UNICAMP. Bacharela em Artes Cênicas, UNICAMP, 2017. Participou da última turma do CPT com Antunes Filho, 2019. Técnica em Arte Dramática, SENAC, 2011. É dramaturga, diretora e atriz do Manás Laboratório de Dramaturgia desde 2019, com o qual estreou a peça digital Uma cena de amor para Francis Bacon (Proac Lab 2020) e a série #OAmordasBaratas de 30 intervenções urbanas e virtuais, 2019. Dramaturgista do espetáculo “Proibiram o amanhã e outras drogas menos intensas” da Cia Alvorada Cultural, em Santos, contemplado pelo Proac Prêmio Montagens e circulação na Baixada Santista. Foi técnica artistico-pedagógica e membro da equipe de curadoria do Programa de Qualificação em Arte -Teatro (edições 2023/ 2022/ 2021), POIESIS, onde também foi monitora curatorial de 2020 a 2018; e fez estágio na área de orientação artística de 2017 a 2016. Assistente de direção de Johana Albuquerque, Bendita Trupe, nos projetos Desmascarados, contemplado pela Lei de Fomento de São Paulo 2021, e no espetáculo Fortes e Vingativos como o Jabuti. No V ROTA Festival de Roteiro Audiovisual, ganhou o concurso de Roteiros de Curta, categoria Melhor Personagem, roteiro Loucura de Amor, telemensagens, 2021. Na MALDITA Revista de Dramaturgia, dez/2020, publicou excertos da peça teatral O Auto do Fim do Tempo. Dirigiu e fez a concepção dramatúrgica do espetáculo Atritos, Grupo Galhofas, Descalvado/SP (Proac Inéditos 2018). Preparadora de elenco no Projeto Curta e Aprenda uma parceria da Vídeo Base Filmes com a Fundação Educar DPaschoal, Campinas/SP, nas edições de 2018, 2016, 2014 e 2013.

Dante Passarelli
Dramaturgo, diretor, ator e pesquisador de teatro. Mestrando em Dramaturgia pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) e Bacharel em Letras (Português-Inglês) pela mesma instituição. Ator formado pelo INDAC e pelo Centro de Pesquisa Teatral (CPT), coordenado por Antunes Filho. Foi autor selecionado para a 12ª turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI. Passou um período na Alemanha, na Universidade de Colônia, onde aprofundou seus estudos sobre teatro e sociedade. Criou o grupo Manás Laboratório de Dramaturgia, onde escreve, atua e dirige. Sua peça “Por um Pingo” ganhou menção honrosa no Programa Nascente USP 2021. Co-dirigiu, entre outros, o projeto “Uma Cena de Amor para Francis Bacon” (2020-21), contemplado pelo PROAC LAB. Publicou as peças “Um Ato de Uma Nação ou O Sol é Feito de LED” pela revista Dramaturgia em Foco e “O Fim é Sempre Pop” pela editora SESI (2022). Criou o libreto da ópera inédita “Aqui, Radiografias de Guerra”, com composição musical de Yugo Sano Mani, com estreia prevista para outubro de 2024 no Theatro São Pedro. Foi indicado a Melhor Elenco no Prêmio Aplauso Brasil por Hamlet-Ex-Máquina (2017-2018), em que fez o papel de Hamlet. Ganhou quatro prêmios de atuação, três no Festival SESI de Teatro e um no FETUSC. Atua ocasionalmente como produtor cultural, em projetos de audiovisual, teatro, música e artes visuais, principalmente com a Dueto Produções (2021-2023). Foi o assistente de produção executiva do filme “Ó Paí Ó 2”, com direção de Viviane Ferreira (2023) e da série “2022” (HBO Max, dir. Monique Gardenberg e Felipe Hirsch), show filmado com 50 artistas da música brasileira como Chico Buarque, Caetano Veloso, Gal Costa e Gilberto Gil. Foi também coordenador de produção da exposição “Arte é Bom” (MIS-SP 2022-23), com curadoria e expografia de Daniela Thomas.

Marici Salomão
É dramaturga, jornalista e pesquisadora de teatro. Doutoranda em Artes Cênicas, com ênfase em Dramaturgia (ECA)-USP. Foi coordenadora do Núcleo de Dramaturgia do SESI-SP e atualmente coordena o curso técnico em Teatro, linha de estudo Dramaturgia e Dramaturgismo, da SP Escola de Teatro. Ministra aulas de Dramaturgia na pós-graduação lato sensu da Escola Superior de Artes Célia Helena e das Faculdades SESI. Autora dos livros Sala de Trabalho – A Experiência do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council (2018) e O Teatro de Marici Salomão.”

Leda Maria Martins
É poeta, ensaísta, dramaturga e professora. Atua nas áreas de teatro, performance e estudos literários. Doutora em Letras/ Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), 1991, e Mestre em Artes pela Indiana University, EUA, 1981; com pós-doutorado em Performances Studies pela New York University, Tisch School of the Arts, 1999-2000. Professora da Universidade Federal de Minas Gerais, de 1993 a 2018; da Universidade Federal de Ouro Preto, de 1982 a 1992. Professora visitante do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFF, 2023-2024, e da Tisch School of the Arts, em 2010. Tem vários ensaios publicados no Brasil e no exterior. Dentre seus livros, constam: Performances do tempo espiralar, poéticas do corpo-tela (Editora Cobogó, 2021); Afrografias da memória (Editoras Perspectiva/ Mazza, 2021 e 1997); A cena em sombras (Editora
Perspectiva, 2023 e 1995); Os dias anônimos (Editora Sette Letras), 1999, O Moderno Teatro de Qorpo Santo (Editora UFMG, 1991); Cantigas de Amares (Edição Independente, 1981). Em 2022, recebeu o Prêmio Milú Villela da Fundação Itaú Cultural, e em 2023 o Prêmio Funarte de Mestre de Artes Integradas. Em seu pensamento e proposições teóricas cruzam-se epistemologias e cosmovisões de várias matrizes cognitivas, como as derivadas dos saberes africanos transcriados nas Américas. Sua obra já foi tema dos simpósios Spiraling Time: Intermedial
Conversations in Latin American Arts (Universidade da Califórnia, Berkeley, 2013) e Leda Maria Martins: Pensamentos e poéticas (Universidade de Brasília/Universidade Federal da Bahia, 2021 e 2024. Leda é também Rainha de Nossa Senhora das Mercês, da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário no Jatobá, em Belo Horizonte.

Jé Oliveira
É ator, dramaturgo e diretor. Formado em Ciências Sociais e mestrando na Escola de Comunicações e Artes – ECA, ambas as formações na Universidade de São Paulo – USP. Em teatro, foi formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André, onde já lecionou. Em 2023 foi diretor convidado da Escola de Arte Dramática – EAD-USP. Desenvolve pesquisa cênica junto ao Coletivo Negro há 16 anos, grupo do qual é membro fundador.

Carlos Canheiro
É um artista do teatro e escritor. É integrante da Cia. LCT e da Cia. De Feitos, além de participar como artista convidado em diversos coletivos de teatro e dança. Tem livros de poesia, dramaturgia, infantil publicados pela Editora Mireveja, 7Letras e Lamparina Luminosa. Como diretor e dramaturgo, soma 20 anos de criações em São Paulo, com mais de 30 peças no currículo. www.carloscanhameiro.com

Ronaldo Serruya
É ator e dramaturgo de um dos mais importantes grupos de teatro do país, o Grupo XIX de teatro (SP), atuando nas peças Hygiene, Arrufos, Marcha para Zenturo, entre outros.
Em 2009 fundou o Teatro Kunyn, um coletivo referência para as questões LGBTQIA+ nas artes cênicas, onde atuou e escreveu a dramaturgia das seguintes peças: Dizer e não pedir segredo, Orgia ou de como os corpos podem substituir as ideias (indicado ao prêmio APCA -melhor peça) e Desmesura (Premio Suzy Capó de obra mais. transgressora no 25O Festival MIX da Diversidade).
Como dramaturgo foi indicado como melhor autor ao prêmio São Paulo Teatro Infantil e Jovem/ 2018 pela dramaturgia da peça Hoje o escuro vai atrasar para que possamos conversar.
Desde 2016 pesquisa e estuda as relações entre arte e HIV/ AIDS, criando o projeto “Como eliminar monstros: discursos artísticos sobre HIV/AIDS” que já contou com o apoio institucional do Itaú Cultural e do Goethe Institut.
Em 2020, foi convidado pelo Itaú Cultural para criar um trabalho especial sobre novas masculinidades dentro da Mostra todos os gêneros, intitulado “Kadish: uma oração para os homens que matei”
No cinema atuou em filmes como Escola de Meninos, Na sua Companhia (melhor ator no Cine Vitória 2016) , , Corpo Elétrico (APCA de melhor longa metragem 2017), do diretor Marcelo Caetano e Just past noon on a Tuesday (melhor curta metragem no Silicia Queer Film festival, Itália) e Intruders (para série X Confessions , de Erika Lust), ambos do diretor Travis Mathews
Seu texto A doença do outro, venceu o 7º Edital de Dramaturgia em pequenos formatos do CCSP (SP) e foi indicado ao Prêmio Shell 2023 de melhor dramaturgia.

Público: Estudantes de teatro e pessoas interessadas em escrita.

Seleção: A seleção dos participantes será realizada através de uma análise de cartas de intenção e um texto (com até 2 páginas) do candidato. Nos materiais os candidatos deverão demonstrar sua criatividade em escrita, através de textos livres como pequenas peças, poemas ou crônicas. . 35 vagas.

Cronograma das inscrições
Inscrições: 16 de maio a  28 de maio de 2024
Aprovados: 29 de maio de 2024
Matrícula online: 30 e 31 de maio de 2024

Dúvidas ou questionamentos devem ser enviados por e-mail para a equipe de Extensão Cultural – extensao@spescoladeteatro.org.br

Observação
Ao se inscrever, o estudante deve estar ciente a respeito do Regimento Escolar da SP Escola de Teatro.
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