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Curso Presencial e Gratuito | Processos Criativos: A Prática como Método de Investigação

Publicado em: 24/03/2025 |

Em um cenário teatral em constante transformação, a sala de ensaios emerge como um espaço vital de experimentação e pesquisa. Este curso responde à necessidade de fomentar artistas capazes de criar processos adaptáveis e autorais, alinhados à singularidade de cada espetáculo, projeto cênico e tema. Assim sendo, o Tropicalismo, aqui, não é apenas um conteúdo explorado, mas um princípio estruturante da investigação criativa: apropriação, justaposição, fragmentação e ressignificação tornam-se ferramentas ativas no processo de pesquisa e criação.

A premissa é ativar e compreender o potencial de diversos exercícios teatrais de diferentes metodologias como ferramentas e motores para a criação cênica. Explorando assim a riqueza do repertório teatral acumulado e incentivando a troca de saberes entre os participantes. Mais do que ensinar um “modelo” fixo de criação, a proposta é formar artistas que compreendam a prática criativa como um campo de investigação, ressignificando constantemente suas ferramentas e habilidades.

Quando: 23 de abril a 04 de junho de 2025
Segundas, quartas e sextas, das 19h30 às 22:30
Local: SP Escola de Teatro – Unidade Roosevelt – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro, São Paulo – SP

Objetivo: Tendo como ponto de partida o Tropicalismo, o curso propõe o levantamento e construção de microcenas dramáticas, utilizando exercícios embasados em diversas práticas e metodologias de pesquisa em artes cênicas. Aqui, o Tropicalismo não se limita a ser um tema, mas também orienta o próprio processo investigativo e criativo, sendo incorporado como abordagem metodológica. A proposta é percorrer o processo de criação como artista criador, desde a escolha do ponto de vista e das referências, até a dramaturgia e a realização de cenas em formato curto. O curso enfatiza a prática criativa enquanto investigação, experimentação e ressignificação artística.

Orientação: Laura Morais da Silva

Laura Morais da Silva é atriz, criadora, diretora, dramaturga. Concluiu a licenciatura em Teatro – Ramo Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa), no ano de 2014. Completou uma pós-graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa, instituição na qual obteve igualmente o seu grau de Mestre em Artes Cénicas. Desenvolve o seu trabalho como criadora desde 2015 tendo assinado, em colaboração, os espetáculos CADUCADO (2015); Amor² (2016) e com o grupo que co-fundou e integra – Parada de Elefantes Teatro – Sabor a Cereja (2017), Saturnais (2018), A Emancipação do Ser Sem Braços (2019), Entre Os Meus Rins (2021) e O Fazedor de Nadas (2021). Teve oportunidade de trabalhar, enquanto atriz, com José Carretas, Luís Miguel Cintra e com António Guedes. Tem tido formação contínua em diversas práticas teatrais, com diferentes nomes, dos quais destaca João Garcia Miguel; Renato Ferracini; Ricardo Puccetti; José Filipe Pereira; Joana Pupo; Yael Karavan; Monica Calle; Pedro Gil.

Iniciou o seu trabalho de dramaturgia nas criações que assina, quer como co-autora, quer individualmente. O Fazedor de Nadas é o seu primeiro texto publicado pela Editora Urutau. Texto que dirigiu e estreou, em Outubro de 2021, no Teatro da Garagem, em Lisboa. Em 2023 publicou uma cena dramática curta, chamada Fim de Festa, na 9ª edição da revista online brasileira Fruta Bruta. Modalidade que repete em 2024, ao publicar outra cena dramática curta, chamada Um Tira-Gosto, na 2ª edição da revista literária portuguesa Giesta. Estreia-se na escrita de conto em 2024, publicando na 26ª Edição da revista Autorretratos o texto Flores Para Liz.

Em 2025 verá o seu segundo livro de dramaturgia publicado com dois textos – Violeta & Tadeu e O Beco da Inquietação – também pela Editora Urutau. Em 2023 frequentou o Núcleo de Dramaturgia Feminista coordenado por Maria Giulia Pinheiro. Nesse mesmo ano mudou-se para o Brasil e desenvolveu o espetáculo Borboleta de Mármore na função de assistente de direção/apoio à criação, projeto contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. Função que repete em 2024, fazendo assistência de direção/apoio à criação a Miguel Maia na sua última criação 1 Pato Selvagem, uma produção da Companhia de Teatro – Cepa Torta, em Lisboa.

Balança a sua vida profissional e pessoal entre o Brasil e Portugal, fazendo o mesmo entre a escrita e o teatro. O cunho que pretende dar ao seu trabalho criativo guia-se pela pesquisa sobre a potencialização da falha – a falha tornada poética.

Público: Artistas (intérpretes, diretores, dramaturgues, pesquisadores em artes cênicas) em formação ou já atuantes, com interesse em explorar a criação cênica como processo de pesquisa. Acima de 18 anos.

Seleção: Análise curricular e carta de interesse. 35 vagas.

Cronograma das inscrições
Inscrições: 24 de março  a 15 de abril de 2025
Aprovados: 16 de abril de 2025
Matrícula online: 17 e 18 abril de 2025

Dúvidas ou questionamentos devem ser enviados por e-mail para a equipe de Extensão Cultural – extensao@spescoladeteatro.org.br

Observação
Ao se inscrever, o estudante deve estar ciente a respeito do Regimento Escolar da SP Escola de Teatro.
Faça download do Regimento do estudante

circle Quando: 23 de abril a 04 de junho de 2025
Segundas, quartas e sextas, das 19h30 às 22:30
Local: SP Escola de Teatro – Unidade Roosevelt – Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro, São Paulo – SP


INSCRIÇÕES ENCERRADAS!

Laura Morais da Silva é atriz, criadora, diretora, dramaturga. Concluiu a licenciatura em Teatro – Ramo Atores na Escola Superior de Teatro e Cinema (Lisboa), no ano de 2014. Completou uma pós-graduação em Artes da Escrita na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas – Universidade Nova de Lisboa, instituição na qual obteve igualmente o seu grau de Mestre em Artes Cénicas. Desenvolve o seu trabalho como criadora desde 2015 tendo assinado, em colaboração, os espetáculos CADUCADO (2015); Amor² (2016) e com o grupo que co-fundou e integra – Parada de Elefantes Teatro – Sabor a Cereja (2017), Saturnais (2018), A Emancipação do Ser Sem Braços (2019), Entre Os Meus Rins (2021) e O Fazedor de Nadas (2021). Teve oportunidade de trabalhar, enquanto atriz, com José Carretas, Luís Miguel Cintra e com António Guedes. Tem tido formação contínua em diversas práticas teatrais, com diferentes nomes, dos quais destaca João Garcia Miguel; Renato Ferracini; Ricardo Puccetti; José Filipe Pereira; Joana Pupo; Yael Karavan; Monica Calle; Pedro Gil.

Iniciou o seu trabalho de dramaturgia nas criações que assina, quer como co-autora, quer individualmente. O Fazedor de Nadas é o seu primeiro texto publicado pela Editora Urutau. Texto que dirigiu e estreou, em Outubro de 2021, no Teatro da Garagem, em Lisboa. Em 2023 publicou uma cena dramática curta, chamada Fim de Festa, na 9ª edição da revista online brasileira Fruta Bruta. Modalidade que repete em 2024, ao publicar outra cena dramática curta, chamada Um Tira-Gosto, na 2ª edição da revista literária portuguesa Giesta. Estreia-se na escrita de conto em 2024, publicando na 26ª Edição da revista Autorretratos o texto Flores Para Liz.

Em 2025 verá o seu segundo livro de dramaturgia publicado com dois textos – Violeta & Tadeu e O Beco da Inquietação – também pela Editora Urutau. Em 2023 frequentou o Núcleo de Dramaturgia Feminista coordenado por Maria Giulia Pinheiro. Nesse mesmo ano mudou-se para o Brasil e desenvolveu o espetáculo Borboleta de Mármore na função de assistente de direção/apoio à criação, projeto contemplado pelo Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal. Função que repete em 2024, fazendo assistência de direção/apoio à criação a Miguel Maia na sua última criação 1 Pato Selvagem, uma produção da Companhia de Teatro – Cepa Torta, em Lisboa.

Balança a sua vida profissional e pessoal entre o Brasil e Portugal, fazendo o mesmo entre a escrita e o teatro. O cunho que pretende dar ao seu trabalho criativo guia-se pela pesquisa sobre a potencialização da falha – a falha tornada poética.

Público: Artistas (intérpretes, diretores, dramaturgues, pesquisadores em artes cênicas) em formação ou já atuantes, com interesse em explorar a criação cênica como processo de pesquisa. Acima de 18 anos.

Seleção: Análise curricular e carta de interesse. 35 vagas.

Cronograma das inscrições
Inscrições: 24 de março  a 15 de abril de 2025
Aprovados: 16 de abril de 2025
Matrícula online: 17 e 18 abril de 2025

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Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga. Conteúdo acessível em Libras usando o VLibras Widget com opções dos Avatares Ícaro, Hosana ou Guga.