Como nos conhecemos? Como dispomos de nossos imaginários no coletivo? A Arte do Protesto pretende reformular a forma como nos manifestamos e os discursos que giram ao redor de pedidos e reivindicações como indivíduos e grupos. A Arte do Protesto propõe o encontro dos corpos com o espaço público e dos corpos uns com os outros para criar imagens — entendendo elas como unidades mínimas de sentido, que fujam da lógica da normalidade.
Essa é a proposta do workshop A Arte do Protesto, orientado pelo argentino Patrício Ruiz na SP Escola de Teatro. A partir da criação do trabalho performativo sobre o próprio corpo, usando também a escrita (como manifestos poéticos do que se pretende dizer) e as artes cênicas (compreendendo o ser e seu movimento como instrumentos), a ação A Arte do Protesto gerará um espaço de pesquisa e prática em uma simulação artística de protesto.
Objetivo: Criar um espaço de prática para artistas de diferentes disciplinas que corrompa o significado através do corpo, da instalação e das palavras. Fornecer ferramentas das artes cênicas, visuais/drags/performativas e de escrita para que os artistas as possam utilizar para as suas próprias práticas e apresentações. A Arte do Protesto pensa em atacar o sentido a partir de sua unidade mínima: a imagem, tanto individual quanto coletivamente. O workshop será encerrado com uma performance ao ar livre.
Orientador: Patrício Ruiz
Patrício Ruiz é um escritor e intérprete, cantor da banda Putite de Mamá, membro do grupo de artistas visuais, bailarinos e atores Comparsa Drag. É vencedor de múltiplos prêmios de dramaturgia, como o prêmio principal del Fondo Nacional de las Artes, Premio Germán Rochenmager, Premio Estímulo de PROA, Bunge y Born y Diario La Nación, prêmio principal do Potencia y Política del Congreso de la Nación Argentina, entre outros. Militante e bicha ativista –como ele se define–, comanda o programa El Banquete para a população LGBTTIQNBP+ em Buenos Aires, na Argentina. É colaborador e artista de cabaré convidado na Casa Selvática em Curitiba, Paraná.