Encontros semanais para estimular a criação de roteiros literários, fílmicos, quadrinhos, televisivos, luminosos, teatrais e muito mais. Essa é a proposta do curso ‘Construtividade Narrativa: Uma Abordagem Prática’, orientado por Mauricio Paroni, na SP Escola de Teatro.
Paroni, dramaturgo e coordenador da Biblioteca da SP Escola de Teatro, propõe técnicas e didáticas construídas ao longo de sua carreira para exercitar o lado teórico e histórico de uma narrativa. No decorrer das aulas, o estudante terá algo além da metodologia. “O curso parte dos cinco ‘w: o quê, quem, quando, onde e como?'”, acrescenta o profissional.
Objetivo
O foco principal é fornecer ao estudante eficazes estímulos para desenvolver um roteiro. Serão estímulos ora individuais ora gerais, e com a presença de todos os participantes no procedimento de trabalho para a atividade de criação de um roteiro, seja ele visual, literário, musical, fílmico, quadrinhos, televisivo, luminoso, teatral ou… tudo junto.
Orientador: Mauricio Paroni
Mauricio Paroni cursou a Faculdade de Direito, a ECA e a Filosofia da USP, diplomou-se na Scuola D’Arte Drammatica Piccolo Teatro di Milano, hoje Paolo Grassi, onde foi professor residente de 1985 a 1999. Desde 1998, está artisticamente associado à companhia escocesa Suspect Culture; foi professor residente na Universidade Statale di Pavia em 1999 (Itália), da Volda Universitat, Noruega (2003) e da Royal Scottish Academy of Music and Drama (Glasgowcriaçao de valores, Escócia, 2002, 2003 e 2004). Teve como professores, entre outros: Tadeusz Kantor, Thierry Salmon, Josef Svoboda, Eckhardt Schall, Martin Esslin, Iva Hutchison Formigoni, Enrico Job, Hubert Westkemper, Luca Ronconi, Massimo Castri, Vannio Vanni, Gigi Saccomandi, Ettore Capriolo, Lorenzo Arruga e Heiner Muller, com quem trabalhou como ator no espetáculo Shakespeare Cocktail, em 1988. Dirigiu mais de 30 espetáculos — por dez anos, foi diretor estável no Centro di Ricerca per il Teatro, de Milão– entre a Itália, Reino Unido e Brasil. Trabalhou em Portugal, Noruega e República Tcheca. Colaborou com o jornal Folha de São Paulo, com artigos sobre teatro, tendo entrevistado personalidades como Dario Fo e Giorgio Strehler, entre outros. Dirige e elabora filmes, roteiros e dramaturgias. É corroterista do filme Crime Delicado, de Beto Brant. Ganhou com o roteiro e os prêmios da Academia Brasileira de Letras, do Cinema Paulista do Sesi, do Festival de Cinema em Língua Portuguesa de Toronto, Canadá, de Cinema Brasileiro de Miami, entre outros. Publicou, ainda, Aqui Ninguém é Inocente, pela Editora Alameda e Prefeitura da Cidade de São Paulo, livro sobre os métodos de dramaturgia empregados na parceria de sua companhia Atelier de Manufactura Suspeita e Ziza Brisola, Companhia Linhas Aéreas. Prêmios mais importantes: Academia brasileira de Letras, do Cinema Paulista do Sesi, do Festival de Cinema em Língua Portuguesa de Toronto, Canadá, de Cinema Brasileiro de Miami, Prêmio Il contemporaneo di miglior regia 1983, Milano.