Os trabalhadores da cultura da França se reuniram para exigir ações governamentais que permitam a manutenção do setor. Um dos pedidos é assistência financeira durante a pandemia do novo coronavírus.
Os profissionais da economia criativa juntaram mais de 200 mil assinaturas que pedem seguro-desemprego de até 12 meses para os trabalhadores da área, o que inclui profissionais do teatro, da música e do audiovisual.
Membro da Coordenação de Trabalhadores Intermitentes e Precários, Samuel Churin declarou ao jornal francês Le Monde: “Esta é a única solução para evitar o desastre social e cultural, para evitar a morte”.
Teatros, cinemas, ensaios, filmagens e festivais estão cancelados na França desde 15 de março. Segundo os trabalhadores culturais, soma-se a isso a falta de certeza de uma possível data de reabertura dessas atividades.
CULTURA EM CASA
Assim como outros equipamentos, a SP Escola de Teatro criou uma programação especial na internet para oferecer ao seus seguidores. Assim, está disponível uma série de conteúdos multimídia, como vídeos de espetáculos e de palestras e bate-papos de nomes como as atrizes Fernanda Montenegro, Nathalia Timberg e Denise Fraga, a monja Coen, a escritora Adélia Prado e o pastor Henrique Vieira, além de cursos gratuitos a distância.
O acervo ainda inclui filmes produzidos pela Escola Livre de Audiovisual (ELA) – iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), gestora da SP Escola de Teatro – em parceria com instituições internacionais, com a Universidade das Artes de Estocolmo (Suécia).