A cantora Marlui Miranda (Foto: Arquivo SP Escola de Teatro)
Araruna, arara azul, voa /
será que essa arara é minha? /
É minha ou sua.
O trecho dessa canção é parte das muitas outras criadas pelo povo “Senhores das Penas de Urubu”, como são conhecidos os índios Parakanã. Inspirada nessa tribo, a pesquisadora e etno-musicista Marlui Miranda adaptou essa canção, que retrata o olhar e poesia indígenas.
Na última terça-feira (13), ela se apresentou na Sede Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco e trouxe outras canções de sua pesquisa. Seu show fez parte da ocupação do espaço pela Cia. Teatro Balagan, que está em cartaz até dezembro com a mostra de espetáculos “Recusa e Prometheus: Uma Simetria Invertida”. Os dois trabalhos trazem a temática dos indígenas brasileiros e da mitologia grega. A apresentação de Marlui veio complementar as pesquisas e ilustrar a seção Click! desta semana.
A programação da Balagan reúne ainda debates e exibição de filmes. Para saber mais, clique aqui.