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Em Cartaz

Além de funcionar como um espaço de formação nas artes do palco, a unidade Roosevelt da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco também recebe espetáculos e residências artísticas.

Acesse o espaço da SP Escola de Teatro no Sympla para ver os eventos com ingressos disponíveis no momento.

A (RÉ)TOMADA DA PALAVRA OU A MULHER QUE NÃO SE VÊ

A obra conta a história de Rosa, uma passageira comunicativa, trabalhadora da limpeza, que tem olhar atento para as injustiças sociais. Em certo dia, ela exige que o motorista pare e volte para uma mulher negra em cadeira de rodas que deu sinal e foi ignorada. Ao descer para ajudá-la, o público vê apenas uma cadeira de rodas vazia. Com inspiração na ativista negra norte-americana Rosa Parks e na história de vida de Flávia Diniz a peça reflete, se na sociedade atual a mulher preta é invisível, a mulher preta com deficiência nem ao menos existe.

Com dramaturgia de Shaira Mana Josy e Piê Souza, atuação de Ma Devi Murti e direção de Anderson Maurício, a peçaA (Ré)tomada da Palavra ou A Mulher que Não se Vê” transforma o ônibus — esse lugar de espera, empurra empurra e pressa — em cena viva, onde silêncio vira fala, o transporte vira palco e a presença vira manifesto.

MAZÉ

A Mazé é uma menina que mora numa cidade grande, num prédio grande, no oitavo andar de um apartamento pequeno. Ela tem uma avó, que mora numa cidade pequena, num bairro tranquilo, numa casa simples com um pé de mexerica no quintal. A Mazé é perguntadeira. Ela gosta de saber a origem das coisas e o significado das palavras. Mas ela nunca tinha se perguntado sobre o significado do seu nome e tampouco sabia o queria dizer uma série de palavras, inclusive a palavra morte. Até que um dia, alguém acha o seu nome muito esquisito e, em vez de ficar triste, Mazé decide iniciar uma busca para descobrir a origem do seu nome.

MONÓLOGO PARA DOIS

Monólogo para dois é uma investigação cênica sobre identidade, isolamento e a relação entre o real e o virtual. Um ator contracena com sua própria imagem projetada em tamanho real, em uma entrevista surreal em busca da verdade sobre si mesmo, se encontra só com o vazio e com as contradições do sujeito contemporâneo. Ao invés de respostas, provoca perguntas e revela as contradições de um universo profundamente pessoal — tudo isso com uma boa dose de humor.

ENTRE BORBOLETAS

Entre Borboletas é um itinerário misterioso, profundo e íntimo, que o narrador transborda para o espectador, sobre suas vivências com André, que começa a ter delírios ao ver borboletas nascendo entre seus cabelos. Ao tentar ajudá-lo, ele começa a questionar a sanidade de seu companheiro. Ele se vê em uma difícil posição, tendo que decidir se deve deixá-lo em casa ou levá-lo para o hospital psiquiátrico. Enquanto o narrador começa a ter suas próprias experiências, ele começa a “transpassar as pessoas”, ou seja, a ter a sensação de atravessar fisicamente as pessoas com quem se encontra.

NÃO É UM FILME

Bernardo não saiu com ninguém desde que terminou o namoro. Olavo passa as noites nos bares e saunas gay da cidade. Caio prefere sexo casual com quem não precisa encontrar no dia seguinte. João gosta mesmo é de se apaixonar. Através dos quatro personagens, a peça faz um recorte da experiência de ser um homem gay nos dias de hoje, discutindo inseguranças afetivas, amizades, relações casuais, expectativas e frustrações com o amor romântico.  Entre uma saída e outra com os “boys” do aplicativo, Caio convence seu melhor amigo, Bernardo, a se jogar no mundo dos encontros amorosos. Só que Bernardo não esperava que João fosse se apaixonar tão rápido. Nem João esperava que Bernardo lidasse tão mal com os próprios sentimentos – e com a reaproximação do ex-namorado, Olavo. Seria mais fácil se tudo fosse como nas comédias românticas que Bernardo alugava na locadora quando era mais novo. Mas quase sempre é só a vida real mesmo.